Bispos do Panamá defendem a família e condenam imposição de uniões homossexuais

Bispos do Panamá afirmam ser inaceitável que um organismo internacional imponha a um país a forma de entender o casamento e a formação da família.

Cidade do Panamá (08/10-2020, 15:30, Gaudium Press) Os bispos do Panamá acabam de emitir um comunicado conjunto no qual afirmam que “não é aceitável que uma organização internacional ou um grupo específico de cidadãos queira impor a um país uma forma de entender o casamento e a família”.

Uma Imposição da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), do Governo e de grupos homossexuais

Ainda no último dia 2 de outubro a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) realizou uma audiência no Panamá com representantes do Estado e da comunidade LGBT para debater sobre as uniões homossexuais e o denominado gaymon.

“Não é uma questão meramente religiosa, porque há não crentes que aceitam esta posição do ponto de vista psicológico e antropológico”, assinalaram os bispos do Panamá, rejeitando que um organismo internacional pretenda “impor a um país a forma de entender o casamento”, afirmam os Bispos.

Bispos defendem a família natural e se opõem ao “casamento” homossexual

Na declaração conjunta que contou com a assinatura do presidente da Conferência Episcopal do Panamá (CEP), Dom Rafael Valdivieso, os prelados panamenhos defenderam a família natural e reiteraram sua oposição de se chamar a esse tipo de união como sendo “exatamente casamento”.

Os Bispos asseguraram que defendem o casamento como sempre foi desde todo os séculos, ou seja, a união entre homem e mulher. Os Bispos pediram também que não equiparassem o casamento “de forma alguma à ‘união igualitária’ de pessoas do mesmo sexo, para que a família não seja prejudicada”. (JSG)