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Bispos de Camarões consagram mais uma vez o país ao Imaculado Coração de Maria

Os bispos da República dos Camarões consagraram novamente o país ao Imaculado Coração de Maria, no último domingo da Misericórdia Divina

Imaculado Coracao de Maria 1

Redação (26/04/2022 15:30, Gaudium Press) No último domingo da Misericórdia Divina, 24 de abril, os bispos de Camarões juntamente com milhares de fiéis consagraram novamente o país ao Imaculado Coração de Maria.

Peregrinação noturna ao santuário Mariano

Após a peregrinação noturna organizada pelos bispos ao santuário mariano de Marienberg, os prelados fizeram a consagração do país à Virgem Maria.

O santuário mariano de Marienberg fica situado numa região isolada nos arredores de Edea, região litorânea de Camarões.

A peregrinação começou no sábado 23 de abril e contou com a participação de delegações provenientes de várias dioceses do país.

Na quarentena, os católicos africanos estavam ansiosos para poder voltar à celebrar juntos a Eucaristia, maior tesouro que Jesus deixou para a Igreja.

Dia de oração e meditação

A tarde do sábado foi marcada pela recitação do Santo Rosário, por confissões, meditação e recolhimento espiritual.

No começo da noite, teve início a vigília de oração noturna que durou até a manhã seguinte, em tempo para que os fiéis preparassem a procissão para a Missa dominical.

Também o Papa Francisco recordou a peregrinação e a consagração de Camarões durante o Regina Coeli de domingo: “Os bispos e fiéis de Camarões hoje fazem uma peregrinação para consagrar de novo sua nação à Mãe de Deus e confiá-la a Sua proteção”, explicou ele.

640px Cathedrale dEdea vue du ciel by Simbanematick

Violência e guerra

Há cinco anos o país africano é profundamente atingido pela violência e pela insegurança. Esse é o resultado de vários conflitos armados dos quais o principal é a guerra civil entre o governo e a minoria anglófona.

Os combates contra os terroristas do Boko Haram também custaram cerca de três mil vidas, além de promover a fuga de outras milhares de pessoas.

Os conflitos por motivos étnicos contra o Chade também provocaram insegurança e o êxodo de milhares de pessoas. (FM)

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