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“Autoajuda ou ajuda do Alto?”: Como vencer meus defeitos

Vencer um defeito não é tarefa fácil e, na maior parte das vezes, até mesmo pequenas manias são tão difíceis de superar quanto insignificantes parecem.

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Redação (28/08/2022 19:09, Gaudium Press) Nossos problemas! Muitas vezes nos perturbamos diante deles, como se eles fossem inéditos na História, e nós, os primeiros seres humanos a enfrentá-los. É ao menos ingenuidade de nossa parte não considerar que aqueles que nos precederam a palmilhar este vale de lágrimas eram feitos da mesma carne – fraca, propensa ao erro e, por si mesma, insuficiente. E que problemas, iguais ou semelhantes aos nossos, também os assaltaram.

Ora, problemas semelhantes exigem semelhantes soluções.

E por isso decidimos iniciar a série: “Autoajuda ou ajuda do Alto?”.

Recolhendo ideias de autores variados, sublinhamos o acertado adágio segundo o qual “a verdade, não importa quem a diga, vem do Espírito Santo”… portanto, do Alto. E pretendemos auxiliar o leitor em problemas, dúvidas e inquietações que, longe de serem inéditas, já foram sentidas, vividas e superadas muito antes de nós existirmos.

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 “Quem muito abarca, pouco aperta”

Vencer um defeito não é tarefa fácil e, na maior parte das vezes, até mesmo pequenas manias são tão difíceis de superar quanto insignificantes parecem.

Ora, diz-se geralmente que “quem muito abarca, pouco aperta”. Se queremos vencer nossos defeitos, muitas vezes é mais eficaz tomá-los um a um e empregar todo nosso esforço – sempre acompanhado de muita oração, afinal, as forças vêm de Deus – em extirpar esse defeito. Aliás, foi o método que o Senhor recomendou ao povo de Israel quando se encontrava diante de nações inimigas: “Não te assustes por causa deles, porque tens o Senhor, teu Deus, no meio de ti, um Deus grande e temível. Ele expulsará pouco a pouco essas nações de diante de ti; tu não as destruirás de uma só vez (Dt 7,21-22).

É também por isso que o autor de “A Imitação de Cristo” afirma: “Se a cada ano extirpássemos um vício, bem depressa seríamos perfeitos”.[1]

Por João Paulo Bueno


[1] TOMÁS DE KEMPIS. A Imitação de Cristo. Trad. Leonel Franca. São Paulo: Cultor de Livros, 2019, p. 47.

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