Arquidiocese de Sorocaba (SP) ganha nova Basílica mariana

A cerimônia de instalação da Basílica está prevista para ocorrer no dia 3 de fevereiro, sendo presidida pelo Arcebispo metropolitano de Sorocaba, Dom Júlio Endi Akamine.

Foto: Divulgação/Arquidiocese de Sorocaba.

Piedade – São Paulo (16/01/2024 12:01, Gaudium Press) A Igreja matriz Nossa Senhora da Piedade, localizada na cidade de Piedade, interior de São Paulo, recebeu o título de Basílica Menor. A Paróquia Nossa Senhora da Piedade é a quinta mais antiga da Arquidiocese de Sorocaba e este ano completará 177 anos de evangelização.

A cerimônia de instalação da Basílica está prevista para ocorrer às 15h do dia 3 de fevereiro, sendo presidida pelo Arcebispo metropolitano de Sorocaba, Dom Júlio Endi Akamine. Na ocasião, durante a Santa Missa, o prelado dará a bênção apostólica com indulgência plenária aos fiéis presentes.

Processo foi iniciado no ano de 2022

O processo de concessão do título de Basílica foi iniciado no ano de 2022 com aprovação do Arcebispo e do conselho de presbíteros da Arquidiocese. Na época, uma carta de solicitação foi enviada ao presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

O Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos aprovou a abertura do processo e no dia 6 de outubro de 2023, o Arcebispo Dom Júlio Endi recebeu o decreto que confere à igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade o título e a dignidade de Basílica menor.

Diferença entre Basílicas maiores e Basílicas menores

Existem dois tipos de Basílicas: as “maiores”, que são quatro, todas situadas em Roma: São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros; e as “menores”, que já passam de 1500 e estão distribuídas em todo o mundo. Dessas últimas, 65 se encontram no Brasil. A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada no interior de São Paulo, é a segunda maior Basílica do mundo em dimensões, perdendo apenas para a Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O título de Basílica menor só pode ser concedido pelo Papa, para recebê-lo, a igreja deve ser reconhecida como um centro de atividade litúrgica e pastoral, sobretudo para as celebrações da Eucaristia, da Reconciliação e dos outros sacramentos, “sendo exemplar quanto à preparação e desenvolvimento, fiel na observância das normas litúrgicas e com a ativa participação do povo de Deus”, como destaca o decreto Domus Ecclesiae. (EPC)