Arquidiocese de Seul terá mil sacerdotes a partir de fevereiro de 2025

Apesar de celebrar os mil sacerdotes, a Igreja Católica na Coreia do Sul segue refletindo sobre a queda de vocações ao sacerdócio no país.

Seul – Coreia do Sul (23/01/2025 16:53, Gaudium Press) No próximo dia 7 de fevereiro, a Catedral de Myeongdong, localizada na cidade sul-coreana de Seul, será palco de uma cerimônia de ordenação sacerdotal de 26 Diáconos. Após a celebração, a Arquidiocese de Seul passará a contar com exatos mil padres, incluindo os que pertencem à Ordens religiosas.

A cerimônia de ordenação sacerdotal, que será presidida pelo Arcebispo Peter Chung Soon-taick, foi apresentada pelo Escritório de Comunicação da Arquidiocese com um tema retirado da Sagrada Escritura: “Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus” (Fl 2,5).

Queda de vocações ao sacerdócio no país

Apesar de celebrar os mil sacerdotes, a Igreja Católica na Coreia do Sul segue refletindo sobre a queda de vocações ao sacerdócio no país. De acordo com dados divulgados pelo Dicastério para a Evangelização, em 2013, as Dioceses coreanas somavam um total de 1.264 seminaristas maiores. Uma década depois, havia 790 seminaristas, uma queda de quase 40%.

Além disso, segundo as estatísticas oficiais da Conferência Episcopal da Coreia (referentes ao ano de 2023) o número de crianças batizadas entre 0 e 4 anos é 1,8% da população coreana; na faixa etária de 5 a 9 anos, 3,9% das crianças são batizadas; Entre 10 e 14 anos, eles representam 5,8% da população total do país.

Declínio demográfico e situação cultural

Comparando estes dados com os dados gerais, que mostram que os católicos como um todo representam 11,5% da população da Coreia, é possível deduzir que, com o passar das gerações, este número está diminuindo. É importante levar em conta o fenômeno do declínio demográfico geral, sendo que a taxa de natalidade na Coreia do Sul está entre as mais baixas do mundo (em 2023 era de 0,72).

Outro elemento de análise parte da situação cultural de uma sociedade competitiva, de alto desempenho e consumista, de modo que os jovens parecem ter cada vez menos tempo para se dedicar à busca interior e à dimensão transcendente. (EPC)