Apenas 3 bispos votaram contra todas as propostas heterodoxas do Caminho Sinodal Alemão
De acordo com Die Tagespot, estes foram o Bispo de Regensburg, um Bispo Auxiliar de Colônia e um Bispo Auxiliar de Augsburg.
Redação (13/09/2022 08:50, Gaudium Press) A situação da Igreja alemã, particularmente a de sua hierarquia, é mais do que crítica.
O jornal alemão Die Tagespost noticiou o que aconteceu na quarta assembleia do chamado Caminho Sinodal Alemão, em que apenas 3 dos 62 participantes votaram, na sexta-feira passada, a favor “da atual doutrina [católica] e da sua aplicação na disciplina da igreja.
Apenas Dom Rudolf Voderholzer, Bispo de Regensburg, Dom Dominikus Schwaderlapp, Bispo Auxiliar de Colônia, e Dom Florian Wörner, Bispo Auxiliar de Augsburg, votaram consistentemente contra a abertura do ministério ordenado às mulheres, a favor do ensino atual sobre a homossexualidade e contra esforços para mudar a ordem básica do ministério eclesiástico, de modo que o estilo de vida dos funcionários em tempo integral seja amplamente dissociado das normas do catecismo.
De acordo com a análise de Regina Einig, no Die Tagespost, apenas a Diocese de Regensburg defende sem reservas a doutrina católica tradicional. A maioria dos Bispos, liderados pelo Cardeal Reinhard Marx, procura mudar a doutrina sobre ordenação sacramental, homossexualidade, ministérios eclesiásticos. A minoria, encabeçada pelo Cardeal Rainer Maria Woelki, Arcebispo de Colônia, deseja manter esta doutrina em termos gerais. Mas mesmo este cardeal vacilou em permanecer firme na doutrina de que o estilo de vida dos funcionários da Igreja esteja de acordo com as normas do catecismo. Em qualquer caso, Die Tagespost destacou o bom entendimento entre o Cardeal Arcebispo de Colônia e seus três bispos auxiliares nos debates, sustentando posições conservadoras.
No melhor estilo de certos regimes policialesco, o Caminho Sinodal anunciou que os resultados das votações seriam tornados públicos, o que certamente intimidou mais de um prelado a manifestar posições conservadoras, por medo de ser alvo de bullying midiático. Em todo caso, o prelado deve temer mais a Deus do que aos homens, pois não é um político, mas um sucessor dos apóstolos escolhido pelo Rei do Céu e da Terra para difundir sua mensagem de salvação; que é a mesma ontem, hoje e sempre.
Deixe seu comentário