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Angelus: não temais e sede vigilantes

O Papa exortou os fiéis reunidos na praça de São Pedro, por ocasião da oração do Angelus, a não temerem e a serem vigilantes

O mal nunca pode vir de Deus assegura o Papa Francisco 1

Redação (07/08/2022 08:55, Gaudium Press) Na oração do Angelus deste domingo, 7 de agosto, o Papa Francisco comentou o evangelho de São Lucas (Lc 12, 32).

O trecho escolhido para a breve meditação do Pontífice contém duas exortações importantes de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Não tenham medo” e “Estejam preparados”.

Francisco explicou que essas duas afirmações são necessárias para superar os medos que nos paralisam e para “superar a tentação de uma vida passiva e adormecida”.

Não temais

O Santo Padre, o Papa, afirmou que a história de nossas vidas está nas mãos de Deus e não há motivo para se preocupar, pois Deus dispensa seus cuidados amorosos a cada um de nós.

Geralmente, o medo vem quando não nos sentimos amados nem felizes ou quando fracassamos na tentativa de algo, explicou Francisco.

Quanto a isso, o Papa afirmou: “Jesus, entretanto, nos tranquiliza: não tenham medo! Confiem no Pai, que deseja lhes dar tudo o que realmente vocês precisam. Ele já lhes deu o seu Filho, o seu Reino, e sempre os acompanha com a sua providência, cuidando de vocês todos os dias.”

Sede vigilantes

Em seguida, o Papa abordou a segunda exortação de Jesus: “Estejam vigilantes!”. Nosso Senhor repete várias vezes o pedido de estar vigilante, e narra três parábolas:  a do chefe de família que retorna de improviso das núpcias, a segunda que fala sobre os ladrões e a terceira do mestre que volta de uma longa viagem.

 Em todas as parábolas, Nosso Senhor conclui com o pedido de: “Ficar despertos, não adormecer, ou seja, não se distrair, não ceder à preguiça interior, porque, mesmo em situações em que não esperamos, o Senhor vem”, afirmou Francisco.

Para o Papa, ser vigilante é ser também responsável e administrar os dons que Deus nos deu: a vida, a fé, a família, as relações, o trabalho, a cidade onde vivemos, a Criação.

Conclusão

O Papa concluiu seu discurso pedindo que os fiéis caminhem sem medo com a certeza de que Deus nos acompanha sempre, e que estejamos acordados durante a passagem do Senhor.

E dirigiu um pedido a Nossa Senhora: “Ajude-nos a Virgem Maria, ela que acolheu a visita do Senhor e que, com avidez e generosidade, disse-lhe “aqui estou”. (FM)

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