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Ainda sem notícias dos sacerdotes capturados na Ucrânia

Os sacerdotes Ivan Levytsky e Bohdan Heleta foram presos pelos russos, acusados de terem planejado um “ato terrorista”.

Pe. Bohdan Heleta (esquerda) e Pe. Ivan Levytsky. Foto: Exarcado de Donetsk

Pe. Bohdan Heleta (esquerda) e Pe. Ivan Levytsky. Foto: Exarcado de Donetsk

Redação (18/07/2023 11:47, Gaudium Press) Há quase 8 meses capturados pelas tropas russas, e não há sinal de vida dos sacerdotes religiosos redentoristas Ivan Levytsky e Bohdan Heleta da cidade portuária de Berdyansk, no sudeste da Ucrânia. Durante uma visita à sede da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em Königstein im Taunus, o bispo auxiliar do Exarcado greco-católico de Donetsk, Maksym Rjabucha declarou: “Apesar das orações, protestos e esforços por parte da Igreja Católica, ainda não há notícias dos dois”.

Em novembro de 2022, os sacerdotes Ivan Levytsky e Bohdan Heleta decidiram ficar com seus fiéis nos territórios temporariamente ocupados e acabaram sendo presos pelos russos, acusados de terem planejado um “ato terrorista”. Desde então, eles estão detidos em local desconhecido.

A Igreja Greco-Católica disse ter informações de que estes sacerdotes estavam sendo torturados. Um deles é diabético.

Grandes áreas da diocese greco-católica, o Exarcado de Donetsk, foram ocupadas desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, e os clérigos expulsos de lá, relatou Dom Ryabukha. Há, no entanto, um contato regular com os moradores dos territórios ocupados através das redes sociais. Os pastores rezam e celebram os cultos da igreja por videoconferência.

Como muitas pessoas foram deixadas à própria sorte, pois seus parentes estão na guerra ou fugiram, “a Igreja criou centros sociais para crianças, famílias e idosos. Membros de diversas denominações recebem acolhida lá”, frisou Dom Ryabbucha.

Há uma grande solidariedade e disponibilidade para ajudar, que só é possível graças ao apoio de organizações como a Ajuda à Igreja que Sofre, disse o bispo auxiliar: “É um momento em que rezamos juntos e estamos unidos na solidariedade comunitária”.

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