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A Reabertura de Igrejas causa surto de contaminação do Coronavirus?

Nenhum surto de COVID-19 aconteceu em igrejas que seguem as normas estabelecidas, embora indivíduos assintomáticos e infectados as tenham frequentado, diz estudo médico.

Nenhum surto de COVID-19 aconteceu em igrejas que seguem as normas estabelecidas, embora indivíduos assintomáticos e infectados as tenham frequentado, diz estudo médico.

Washington (25/08/2020, 14:oo – Gaudium Press) No último mês de abril o Grupo de Trabalho do Instituto Tomístico sobre os Protocolos de Doenças Infecciosas para Sacramentos e Cuidado Pastoral divulgou diretrizes para a reabertura de igrejas para a celebração de missas e outros sacramentos.

Obedecendo essas normas, igrejas católicas reabriram suas portas e a frequência àquilo que os fiéis estavam impedidos de ter voltou a ser realizada.

A volta às igrejas que seguem as diretrizes de saúde pública não apresenta risco de surto do novo coronavírus

Agora, neste mês de agosto, os doutores Thomas McGovern, Diácono Timothy Flanigan e Paul Cieslak escreveram um artigo para a Real Clear Science on Mass assistance e COVID-19 onde eles tiveram oportunidade de apontar os resultados da aplicação das normas indicadas pelo Thomistic Institute, nas igrejas que retomaram suas atividades.

Nesta publicação da semana passada, os médicos informam que as evidências sugerem que os serviços religiosos que seguem as diretrizes de saúde pública não apresentam um risco maior de espalhar o novo coronavírus do que outras atividades semelhantes.

Nenhum surto de COVID-19 aconteceu em igrejas que seguem as normas estabelecidas, embora indivíduos assintomáticos e infectados as tenham frequentado, diz estudo médico.

Mesmo com a frequência de indivíduos assintomáticos e infectados nas igrejas, não houve surto de COVID-19

“Para as igrejas católicas que seguem as diretrizes, nenhum surto de COVID-19 foi vinculado à frequência a igrejas, embora tenhamos exemplos de indivíduos assintomáticos e infectados sem saber que compareceram à missa e outras funções paroquiais”, escreveram eles no estudo publicado.

Para os articulistas, “O comparecimento (desses indivíduos assintomáticos às igrejas) poderia ter levado a um surto (de covid-19) se as precauções adequadas não fossem seguidas, mas em cada caso estudado, não encontramos evidências de transmissão viral.”

Protocolo de rastreamento de arquidiocese: nenhum fiel contaminou outro fiel nas igrejas reabertas

Por sua conta, um funcionário da Arquidiocese de Seattle, Nick Schoen, iniciou também um protocolo de rastreamento de contatos entre os frequentadores habituais das missas celebradas em igrejas de sua área que foram reabertas aplicando as normas estabelecidas.

Acompanhando indivíduos que participaram de eventos da igreja pouco antes de testarem positivo para covid-19, Nick Schoen descobriu que nenhum deles contaminou outros fiéis que frequentavam da Arquidiocese.

Dois pesos e duas medidas?

Seria bem o caso de destacar que ambientes que foram considerados “essenciais” e por isso tiveram sua reabertura antecipada durante a pandemia provocaram surtos da covid-19 e muitos tiveram que ser novamente fechados.

As igrejas nunca foram tidas como “essenciais” e por isso permaneceram fechadas por mais tempo.

Tudo leva a crer que não foi um erro um erro de avaliação que levou os fiéis deixarem de frequentar as igrejas, local essencial para sua vida, em todos os campos. Foi algo mais profundo que, para não ser violento, pode-se dizer que nos atos que estabeleciam o que era o “essencial”, “foram utilizados dois pesos e duas medidas”…  (JSG)

(Da redação Gaudium Press, com informações NCR)

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