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A família que Deus quis

Frederico Westphalenn -RS (Sexta-feira, 27-*12-2019, Gaudium Press) A propósito da Festa da Sagrada Família de Nazaré que será comemorada no próximo domingo, dia 29 de dezembro, Dom Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo de Fredrico Westphallen, no Rio Grande do Sul escreveu uma mensagem aos seus diocesanos que poderá ser bom proveito por fiéis de outras dioceses.

"A família saudável equilibrada, aquecida pelo amor, é fundamental para o normal desenvolvimento da pessoa humana". Foto Arquivo Gaudium Press
“A família saudável equilibrada, aquecida pelo amor, é fundamental para o normal desenvolvimento da pessoa humana”. Foto Arquivo Gaudium Press

A vida familiar beneficia a todos

Dom Rossi Keller inicia afirmando que “uma família saudável equilibrada, aquecida pelo amor, é fundamental para o normal desenvolvimento da pessoa humana. 

Quando este ambiente de família falta, voluntária ou involuntariamente, os pais são as primeiras vítimas e os filhos que dela nascem apresentam carências dificilmente superáveis.

A vida familiar que Deus estabeleceu beneficia, em primeiro lugar, os dois cônjuges, ajudando-os a crescer humana e sobrenaturalmente.

Amor humano e o vinho

“Acontece ao amor humano como ao vinho. Se for de boa qualidade e está devidamente guardado do exterior, à medida que os anos passam, vai ganhando qualidade. Quando, porém, é muito pobre de qualidades e está em contato com o exterior azeda, tornando-se em breve, intragável.

O amor humano matrimonial exige a exclusividade (um só homem e uma só mulher) e a perenidade (para sempre, enquanto viverem os dois).

Assim cada dificuldade é superada e o amor vai-se tornando cada vez de melhor qualidade.

Que edificante é encontrar um casal já na rampa final da vida e que cultivaram o amor. Os sentidos já nada têm a dizer praticamente ali.

Mas o amor é mais decantado, mais sublime.”

As famílias devem ser Luminosas, Alegres, Fecundas

“É preciso que, pelo esforço de cada um dos seus membros, sem que ninguém se considere excluído desta missão, a família reúna três qualidades principais, segundo São Josemaría Escrivá:

Devem ser luminosas:
quer dizer, iluminadas pela luz da fé. Quando esta não brilha continuamente, guiando os passos dos seus membros, facilmente tornam-se presa do egoísmo e da desorientação. Nas grandes decisões, nas crises e dificuldades, a luz da fé tem de estar presente, para que o sol volte a brilhar. Às vezes, quando o casal não vê claro, no meio da confusão, é prudente recorrer a uma pessoa de confiança, um casal amigo, um sacerdote que a possa ajudar. Nenhuma família deve estar só.

Devem ser alegres:
Não existe na terra alegria sem preocupações, com todas as necessidades corporais saciadas. A alegria de cada família alicerça-se na filiação divina. Somos filhos de Deus que vamos a caminho do Céu e, por isso, a tristeza, o desânimo e o pessimismo não fazem sentido. O mesmo Senhor que permite as contrariedades e problemas, está conosco para nos ajudar.

Devem ser fecundas:
A família que, por egoísmo, se fecha à vida, não corresponde ao desígnio de Deus nem pode ser feliz.

Deus quer muitas famílias numerosas, em que os pais, correspondendo à chamada de Deus, aceitam muitos filhos, com sentido de responsabilidade.

Se as pessoas se guiarem apenas por cálculos humanos, nunca encontrarão razão para chamar mais um filho à vida, de mãos dadas com o Criador.”

Encerrando

Para encerrar, Dom Antônio Carlos Rossi recomendou aos seus diocesanos que na Festa da Sagrada Família de Nazaré, rezassem “pelas nossas famílias e por todas as famílias do mundo, para que descubram sua vocação de amor”. (JSG)

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