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A Eucaristia imuniza-nos contra a tristeza, diz Papa

“Fazei isto em memória de Mim”: Jesus não nos deixou apenas palavras, uma simples lembrança; Ele nos deu um Alimento, a Eucaristia, que cura nossa memória ferida e órfã.

 

“Fazei isto em memória de Mim”: Jesus não nos deixou apenas palavras, uma simples lembrança; Ele nos deu um Alimento, a Eucaristia, que cura nossa memória ferida e órfã.

Cidade do Vaticano (15/06/2020 10:44, Gaudium Press) “A Eucaristia não é simples lembrança; é um fato: é a Páscoa do Senhor, que ressuscita para nós”, disse o Papa Francisco ao presidir a Santa Missa celebrada na Basílica de São Pedro no domingo (14/06), quando a Itália celebra a Solenidade de Corpus Christi.

Para dirigir-se a cerca de 50 fiéis presentes na Basílica, o Papa inspirou-se em um trecho do Deuteronômio: “Recorda-te de todo esse caminho que o Senhor, teu Deus, te fez percorrer” (Dt 8, 2).

A Eucaristia é o memorial que Deus deixou para nossa memória frágil

As palavras do Papa, então, tratam da memória: memória de quem somos e do que devemos fazer.

Remetendo às palavras das Escrituras, o Papa disse que é essencial recordar o bem recebido: se não o conservamos na memória, tornamo-nos estranhos a nós mesmos, meros “passantes” pela existência, pela vida.
Pelo contrário, disse Francisco, fazer memória é amarrar-se aos laços mais fortes, sentir-se parte duma história transmitida de geração em geração.

O Pontífice recordou aos poucos presentes no interior da Basílica que nossa memória é frágil e por isso Deus nos deixou um memorial.

Jesus não nos deixou apenas palavras, mas nos deu um Alimento: a Eucaristia.
E a Eucaristia, ressaltou, não é apenas uma simples lembrança; é um fato: é a Páscoa do Senhor, que ressuscita para nós:  “Fazei isto em memória de Mim.

A Eucaristia nos imuniza contra a tristeza, cura nossa “memória negativa”

A Eucaristia cura a nossa memória ferida e órfã. Ela introduz em nossa memória um amor maior: o amor d’Ele.
E, para o Papa, a Sagrada Eucaristia cura também aquilo que ele chamou de “nossa memória negativa”, isto é, pensar que não servimos para nada, que só cometemos erros:

“O Senhor sabe que o mal e os pecados não são a nossa identidade; são doenças, infeções. E Ele vem curá-las com a Eucaristia, que contém os anticorpos para a nossa memória doente de negativismo. Com Jesus, podemos imunizar-nos contra a tristeza.”

“Fazei isto em memória de Mim”: Jesus não nos deixou apenas palavras, uma simples lembrança; Ele nos deu um Alimento, a Eucaristia, que cura nossa memória ferida e órfã.

A Eucaristia nos transforma em portadores de Deus

O Papa Francisco explicou que com a Eucaristia os problemas cotidianos não vão desaparecer, porém, o peso dos problemas e das dificuldades deixará de nos esmagar. E isto porque, na profundidade de nosso ser, no interior de nós mesmos, temos Jesus que nos encoraja com o seu amor: “Aqui está a força da Eucaristia, que nos transforma em portadores de Deus”, disse Francisco recomendando ainda que, por isso, ao sair da missa, não podemos continuar a reclamar, a criticar e a nos lamentar, pois a alegria do Senhor muda a vida.

A Eucaristia “cura o medo pela raiz, e liberta dos fechamentos que aprisionam”.

Para finalizar sua homilia o Pontífice afirmou que a Eucaristia cura. Só Ela “cura o medo pela raiz, e liberta dos fechamentos que aprisionam”.
E disse ainda que é assim que faz Jesus, “vindo ter conosco com mansidão, na fragilidade desarmante da Hóstia, Pão partido para romper a carapaça dos nossos egoísmos. ” “A Eucaristia apaga em nós a fome de coisas e acende o desejo de servir”, disse. (JSG)

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