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A Coreia do Sul precisa de evangelização, afirma Arcebispo de Seul

Dom Peter Chung Soon Taek agradeceu ao Papa Francisco por escolher o país para sediar a próxima edição da JMJ.

Dom Peter Chung Soon Taek

Foto: Divulgação/Catholic Archdiocese of Seoul.

Redação (10/08/2023 12:42, Gaudium Press) Após o anúncio feito pelo Papa Francisco de que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), programada para o ano de 2027, será a Coreia do Sul, o Arcebispo de Seul, Dom Peter Chung Soon Taek, se manifestou ressaltando que esta será uma oportunidade para construir a unidade na Ásia.

Importância deste evento para a nação asiática

Agradecendo ao Santo Padre pela escolha e por toda a confiança, o prelado destacou a importância deste evento para a nação asiática. “A Coreia do Sul é um país que precisa de evangelização. Entre a população, de cerca de 60 milhões, temos 10% de católicos e esta é uma oportunidade para amadurecerem a sua Fé, mas será também uma oportunidade importante para mostrar a cultura”, afirmou.

Segundo Dom Peter Chung este evento beneficiará a todos, sendo uma forma de ser caminhar na fraternidade. “Durante a JMJ Seul 2027 queremos elevar o espírito que foi plantado antes, queremos construir relações frutuosas entre todos os jovens do mundo”, acrescentou. Recordando o declínio no número de jovens nas igrejas após a pandemia de Covid-19, o Arcebispo de Seul disse esperar que a JMJ aumente essa participação.

JMJ volta a ser celebrada na Ásia após 32 anos

A escolha da Coreia do Sul para sediar em 2027 o principal encontro internacional de jovens realizado pela Igreja Católica é um marco para a Igreja local, uma vez que após 32 anos, a JMJ volta a ser realizada na Ásia. A última vez que isso ocorreu foi no ano de 1995, quando o encontro foi celebrado em Manila, nas Filipinas, reunindo cerca de 4 milhões de pessoas.

A Arquidiocese de Seul já havia manifestado inúmeras vezes seu desejo de sediar uma edição da JMJ. Seu Arcebispo, Dom Peter Chung Soon-taick, chegou a afirmar anteriormente que esta “seria uma oportunidade extraordinária para relançar o ministério juvenil em um país que luta contra o inverno demográfico”. (EPC)

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