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A controversa missa pela vice-presidente da Argentina

O Presidente Fernández e de Ministros de Estado assistiram à missa. O governo Fernández se destacou por promover várias iniciativas anticatólicas, como o aborto.

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Redação (14/09/2022 09:36, Gaudium Press) A missa celebrada no último sábado, na Basílica de Luján, Argentina, presidida pelo Arcebispo local Dom Jorge Eduardo Schenig, pelas intenções da Vice-Presidente Cristina de Kirchner, continua causando polêmica. A missa ocorreu após a tentativa de assassinato altamente divulgada pela mídia e que alguns questionam sua autenticidade.

A missa contou com a presença do Presidente da República, Ministros de Estado e simpatizantes de Kirchner. Nas intenções, foi pedido “pela vida da vice-presidente”, sendo aplaudido pelos assistentes no santuário.

Na homilia, o Arcebispo pareceu antecipar a polêmica quando disse que “lamentaria muito que este gesto fosse mal interpretado. A Virgem de Luján é Imaculada e qualquer má intenção, longe de manchá-la, mancha a nós mesmos”.

Mais tarde, nas petições, depois de implorar a Deus auxílio pelo Papa e os governantes, foi dito: “Nós te pedimos, Senhor, que assim como Tu cuidaste da vida da vice-presidente da nação, Dra. Cristina Fernández de Kirchner, continua cuidando da vida de todos argentinos e argentinas, e pedimos que a violência nunca mais se instale, colocando em risco a convivência democrática”.

Após a Eucaristia, as redes sociais se iluminaram com inúmeras críticas:

“Repúdio total à ‘missa’ militante, sujando um emblema do país como a Basílica de Luján e demonstrando, mais uma vez, que a Igreja na Argentina é apenas mais um braço do poder peronista. Nós católicos ficamos sem referências”, é apenas uma das muitas expressões nas redes.

Declaração do arcebispo

Após a Eucaristia, o Arcebispo ofereceu algumas declarações, já em plena polêmica:

“Gostaria de fazer um esclarecimento. Este fim de semana, os bispos da Argentina convidaram todos a rezar pela paz, não pensamos em uma missa ou evento central, mas o que é feito em todas as missas e santuários, mas quando o prefeito de Luján me propôs fazer esta missa, eu disse que sim, isso me parecia bom”.

No entanto, continuou o Prelado, “a Missa cresceu em alcance e eu realmente quero me desculpar, quero fazê-lo de coração. Eu errei, fiz besteira, como dizemos”.

De resto, o governo de Alberto Fernández, representado por ele próprio naquela missa, destacou-se por promover ou apoiar medidas anticatólicas graves, como a descriminalização do aborto, no final de 2020, entre outras.

Com informações Aciprensa.

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