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Cidade de Roma organiza encontro intercultural por conta do Sínodo da África

Roma (Segunda, 19-10-2009, Gaudium Press) Enquanto no calendário oficial da programação do Sínodo dos Bispos para a África não há congregações ou círculos menores programados para hoje, o dia veio cheio de atividades envolvendo a temática africana na capital italiana. “África: qual a paerceria para a reconciliação, a justiça e a paz?” é o título de um encontro entre romanos e africanos moradores da cidade.

A Sala della Protomoteca, no Campidoglio, sede da prefeitura de Roma, foi o local escolhido para receber as atividades, organizadas em parceria entre a Rádio Vaticana e o Secretariado do Sínodo dos Bispos. Haverá um seminário sobre Reconciliação, Justiça e Paz na África e também um recital, “África: cruz em meio ao mar”, que encerrará as atividades do dia.

O primeiro a falar no evento foi o prefeito romano, Gianni Alemanno, que saudou os presentes e passou a palavra para o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, dom Nikola Eterovic. Dom Nikola falou que a disponibilidade dos padres sinodais em discutirem de forma intensa os problemas da África é algo a se destacar.

Para o porta-voz do Vaticano, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e diretor da Radio Vaticana, padre Federico Lombardi, a capital italiana é democrática e recebe bem os povos devido à sua localização geográfica, no Mediterrâneo. Padre Lombardi disse esperar que uma nova mentalidade com relação à África surja do Sínodo, já que ‘a mentalidade colonizador-colonizado’ já está ultrapassada”.

Tomaram a palavra também o presidente da Comunidade romana de Santo Egídio, Andrea Riccardi, representantes do governo italiano, organizadores do congresso e o vice-diretor da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, Modibo Traoré, presente em Roma para o próximo vértice do fundo.

À noite, no Auditorium della Conciliazione, às 21h, o recital “África: cruz em meio ao mar” contará com artistas e músicos africanos empenhados no processo de reconciliação em seus países. O espetáculo prevê ainda a apresentação de artistas de Angola, do Senegal, da Somália, de Cabo Verde e de hóspedes da chamada “diáspora” africana, provenientes do Brasil.

 

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