Papa: Beata Clélia Merloni deu "luminoso testemunho do Evangelho"
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 05-11-2018, Gaudium Press) Referindo-se à Beata Clélia Merloni que foi beatificada no último sábado, na Basílica de São João de Latrão, pelo cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação das Causas dos Santos.
A Congregação das Causas dos Santos, com a junta médica de especialistas, Bispos e Cardeais, aprovou o milagre, por intercessão de Madre Clélia, do médico Pedro Ângelo de Oliveira Filho, brasileiro, de Ribeirão Preto (SP).
Durante o Angelus de ontem, o Papa Francisco afirmou que ela deu um “luminoso testemunho do Evangelho”. Disse o Papa:
“Ontem, na Basílica de São João de Latrão, foi proclamada Beata Madre Clélia Merloni, fundadora das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus.
Uma mulher totalmente entregue à vontade de Deus, zelosa na caridade, paciente nas adversidades e heroica no perdão.
Agradecemos a Deus pelo luminoso testemunho do Evangelho da nova Beata, e sigamos o seu exemplo de bondade e de misericórdia.”
Madre Clélia Merloni
Clélia Cleópatra Merloni nasceu em Forlì, na Itália, em 10 de março de 1861, vindo a falecer em Roma, em 21 de novembro de 1930.
Seu corpo, exumado em 1945, foi encontrado incorrupto, e descansa na Capela da Casa Geral das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, em Roma.
Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus
Em 30 de maio de 1894, Madre Clélia fundou o Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, colocando a serviço dos mais necessitados todo o seu potencial carismático, suas energias, seu zelo apostólico e a considerável herança deixada por seu pai.
Na virada do século XIX para o século XX, enviou as primeiras Apóstolas Missionárias às Américas e outras partes do mundo.
A Congregação tem cerca de mil religiosas, sendo 400 delas brasileiras. A atual Superiora é brasileira, Irmã Miriam Cunha Sobrinha, que foi eleita para o cargo na manhã de 21 de julho de 2016.
Ideal de Vida
O ideal de vida de Madre Clélia era a Santidade:
“Quero ser santa!”, dizia, para cumprir plena e totalmente a vontade de Deus, junto com suas filhas religiosas.
Ela teve que passar por tempos de purificação e enfrentar provações difíceis, profundas humilhações, dores físicas, morais e espirituais.
Porém, aceitou tudo com amor e por amor ao Sagrado Coração de Jesus, ao qual dedicara toda a sua vida. (JSG)
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