Quase 500 missionários católicos foram assassinados entre 2000 e 2017
Redação (Segunda-feira, 08-10-2018, Gaudium Press) No último sábado, 6, a agência Fides publicou um relatório, divulgado pela Sala de Imprensa do Vaticano, intitulado ‘Jovens missionários testemunhos de Cristo até dar a vida’.
O documento assinala que, entre os anos de 2000 e 2017, foram assassinados violentamente 447 missionários e missionárias, dos quais 5 eram Bispos, 313 eram sacerdotes, 3 eram diáconos, 10 eram religiosos, 51 eram religiosas, 16 eram seminaristas, 3 eram membros de institutos de vida consagrada, 42 eram leigos e 4 eram voluntários.
Apesar do impressionante número divulgado, a Santa Sé assegura que esta cifra é menor do que a real, porque se refere apenas aos casos confirmados, dos quais se teve notícia.
“Ao começar o mês de outubro, dedicado por tradição às missões, e no qual este ano se celebra o Sínodo dos Bispos dedicado ao discernimento vocacional dos jovens, a Agência Fides apresenta os perfis de alguns jovens que, no milênio que acaba de começar, não duvidaram em ‘sair’ e colocar suas vidas nas mãos do Senhor para anunciar o Evangelho e testemunhá-lo inclusive através de uma simples presença em contextos especialmente difíceis”, indica o relatório.
Segundo o Arcebispo Giovanni Pietro Dal Toso, Secretário Adjunto da Congregação para a Evangelização dos Povos e presidente das Pontifícias Obras Missionárias (POM), “na Igreja antiga houve muitos jovens mártires. Pensando neles, podemos dizer que o testemunho de Fé, e também de sangue, não conhece limites”.
O prelado ressalta que “o Chamado ao dom da vida cabe a cada pessoa batizada, e os jovens podem dar um exemplo precioso. Quando se é jovem, se possui um grande impulso e disposição para dar a própria vida”. (EPC)
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