Maria “leva nossos corações às realidades celestiais”, afirma arcebispo espanhol
Sevilha – Espanha (Segunda-feira, 01-10-2018, Gaudium Press) Em 13 de outubro de outubro próximo, a cidade espanhola de Sevilha celebrará a Coroação Canônica da venerável Imagem de Nossa Senhora da Vitória, titular da Irmandade dos Cigarreras. Sabendo da importância deste evento, o Arcebispo Dom Juan José Asenjo, que presidirá no altar do Jubileu da Catedral a cerimônia de coroação, dedicou sua última carta semanal para a contemplação de Maria Santíssima, sob o título de Vitória.
“A contemplação da coroação de Maria leva nossos corações para realidades celestiais, pelas quais todos são chamados”, afirma. “Ela, como primícia, participa de corpo e alma da glória do Seu Filho. A Igreja peregrina encontra nela a sua vocação mais profunda, que não é outra senão participar um dia do céu da Páscoa do Senhor”, completou Dom Asenjo.
Na mesma carta, o arcebispo recorda que a Coroação da Virgem como a Senhora do Céu tem sido ensinada pela Igreja como verdade de fé, indicando que a tradição tem sido interpretada referindo-se à Virgem as palavras do Salmo 44: “de pé, a sua direita está a rainha, ornada de ouro”, assim como indica Apocalipse (12, 1), que apresenta Maria Santíssima “vestida de sol, e com a lua debaixo dos seus pés, coroada com doze estrelas”.
Para o prelado, ambos os textos bíblicos “tem sua reflexão na iconografia mariana e constituem o ponto do rito litúrgico de coroações das imagens da Virgem, que gozam de uma extraordinária veneração por parte dos fiéis”.
Em outro ponto da mensagem, o prelado recorda que, no Novo Testamento, “a coroação expressa a participação na glória de Cristo e é o sinal da santidade”.
Neste sentido, Dom Asenjo espera que a Coroação Canônica da Virgem da Vitória traga inúmeros frutos, especialmente de santidade, para a irmandade e os fiéis devotos de Nossa Senhora: “Deus quer que a coroação de sua titular seja para todos os membros da irmandade de Nossa Senhora da Vitória e seus devotos um verdadeiro acontecimento de graça, que renove a vida cristã e recorde a todos que nossa primeira obrigação como cristãos é desejar a santidade, cada um segundo seu próprio estado e condição”. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese de Sevilha
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