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Investidos 49 novos ministros da Consolação e Esperança, no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (Sexta-feira, 06-07-2018, Gaudium Press) Em cerimônia realizada no auditório do Edifício João Paulo II, no bairro da Glória, o Cardeal Orani João Tempesta investiu 49 novos ministros da Consolação e Esperança.

Tanto os novos ministros quanto os já investidos, que renovaram os compromissos, foram recebidos pelo assistente eclesiástico do Ministério da Consolação e Esperança, Padre Pedro Paulo Alves dos Santos.

Logo no início da missa, Dom Orani ressaltou a relevância, especialmente nesse Ano do Laicato, da presença dos leigos e leigas que assumem o ministério “dentro” e o “fora” na vida e na missão da Igreja.

“Sabemos que há muitas missões que são ‘ad intra’, isto é, no interno da Igreja; porém sabemos, também, que a grande missão do leigo e da leiga é no mundo, na sociedade, na fábrica, no escritório, no mundo de hoje, onde são chamados a testemunhar, como sal da terra e luz do mundo, o anúncio de Cristo”, afirmou.

Em seguida, o purpurado declarou: “vocês estão nesse meio, entre o interno e o mundo: de um lado vocês fazem um trabalho que é da Igreja, como ministros da Consolação e da Esperança, pelo qual assumem uma função litúrgica, junto às pessoas, no momento em que necessitam dessa consolação e de ter esperança, especialmente nos cemitérios de nossa cidade”.

“Por outro lado, vocês estão também no mundo, pois ali, naquela situação dos velórios, existe todo tipo de pessoas, com fé, sem fé, não apenas as que participam das celebrações, mas também há aqueles que os abordam, cansados, desesperados, desanimados, abatidos e ali estão chorando a perda de seu ente querido, às vezes sem fé e sem saber o que está acontecendo”, completou.

Na opinião de Dom Orani, ao renovarem todos dons e todas as graças, os investidos são enviados para, em nome da Igreja e como Igreja, anunciar o Cristo Ressuscitado, que concede sentido à nossa vida e retira da morte os nossos pecados.

“É o anúncio da ressurreição de Jesus. Munidos de todos esses dons, os ministros da Consolação e Esperança devem ser os primeiros a experimentar, na própria existência, a certeza, a confiança e esperança na vida eterna e na salvação, em meio a tantas tragédias, em nossa cidade e nos nossos cemitérios, quando então somente a Palavra do Senhor é a única que pode infundir luz aos que estão acabrunhados e cansados de tanta violência”.

O Arcebispo do Rio de Janeiro também enfatizou a presença de mais ministros na Pastoral da Consolação e Esperança.

“Precisamos de muito mais ministros. Faltam pessoas que permaneçam para o atendimento, estar junto aos enlutados, acolhê-los, conduzir as celebrações, e isso supõe disponibilidade”, disse.

O Ministério da Consolação e da Esperança é a ação da Igreja Católica nos cemitérios, nas salas de velórios e capelas mortuárias. Tem o intuito de levar, através do Evangelho, uma mensagem de fé e esperança e consolar a todos aqueles que sofrem pela perda dos seus entes queridos. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese do Rio de Janeiro

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