Em Minas, Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos é reaberta
Congonhas – Minas Gerais (Segunda-feira, 02-07-2018, Gaudium Press) A cidade mineira de Congonhas, na Região Pastoral Mariana Oeste, abriga uma das obras primas do Barroco Mineiro: a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Na última quinta-feira, 28 de junho, o templo foi reaberto após restauros que levaram dois anos e meio para serem concluídos.
Naquele dia, além dos fiéis locais, estiveram presentes na solenidade o reitor da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, Cônego Geraldo Francisco Leocádio, o padre e reitor emérito da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, Benedito Pinto da Rocha, e demais autoridades eclesiásticas.
O Cônego Geraldo Leocádio, aliás, ressaltou: “Estamos entregando a nossa Basílica do Senhor Bom Jesus restaurada para a população, para os fiéis que aqui residem e fiéis que vem de outras localidades. Esta é uma das igrejas mais importantes na história de Minas Gerais e do Brasil e agora está toda restaurada, renovada para o culto e ao mesmo tempo para o turismo”.
Em seguida, o religioso lembrou que milhares de fiéis são acolhidos durante o jubileu. “Aqui nos acolhemos os fies, os turistas e os romeiros, sobretudo no nosso jubileu de 7 a 14 de setembro, nessa época mais de 120 mil pessoas passam pela igreja, ela é muito estimada. Então a gente só tem que agradecer a Deus por essa dádiva e ao mesmo tempo reconhecer aqueles que nos ajudaram. O IPHAN, o Ministério Público Federal, a Prefeitura de Congonhas, o suporte do Padre Benedito Rocha e a todos aqueles que de uma forma rezaram e contribuíram fica aqui a nossa gratidão, nossa Ação de Graças e nossa oração”, completou.
Para celebrar a reabertura da Basílica, várias atrações artísticas e culturais da cidade foram apresentadas, ao mesmo tempo que os sinos de todas as igrejas foram tocados.
A recuperação de uma pintura do século XVIII nas laterais do camarim do retábulo-mor e simbologia do martírio de Cristo; os quadros da sacristia; forros; retábulos laterais e da sacristia; arco do cruzeiro; púlpitos; pias; lavabo de pedra sabão da sacristia; e a cruz de Feliciano Mendes foram alguns dos espaços que foram restaurados no templo.
Além disso, ao longo da obra, foram encontradas pinturas expressivas, como o fundo da pintura do forro da nave que era cinza liso e escondia um céu com nuvens e tonalidades do azul ao rosado, assim como uma pintura sobre tela na parte superior da Cruz, com a representação do Crucificado. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese de Mariana
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