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Jerusalém: Reaberta Basílica do Santo Sepulcro

Jerusalém (Quarta-feira, 28-02-2018, Gaudium Press) A Basílica do Santo Sepulcro foi reaberta nesta quarta-feira, 28, depois que o gabinete do primeiro-ministro Benyamin Netanyahu anunciou a suspensão da cobrança de impostos sobre propriedades religiosas pela prefeitura de Jerusalém.

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O local sagrado para os cristãos estava fechado desde o último domingo em protesto contra a pretensão da prefeitura de Jerusalém de cobrar os referidos impostos.

O Custódio da Terra Santa, Frei Francesco Patton, comentou para a Agencia SIR a decisão do governo israelense de suspender as cobranças anunciadas pelo governo: “as medidas fiscais e legislativas que penalizam as Igrejas”.

Padre Francesco Patton declarou que “Depois deste comunicado do primeiro ministro, devemos fazer um acordo entre Theophilos III, patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, e Nourhan Manougian, patriarca armênio, para elaboração de uma resposta comum que chegará nas próximas horas. Estamos trabalhando (na elaboração da resposta), trata-se de uma notícia positiva que apreciamos muito”.

Atitudes do Governo Israelense

O premier israelense e o prefeito de Jerusalém conversaram sobre a criação de um grupo de trabalho “que negociará com as Igrejas uma solução” sobre a questão.

A crise que levou ao fechamento da Basílica do Santo Sepulcro começou depois do anúncio da prefeitura de Jerusalém de taxar as propriedades eclesiais que os israelenses passaram a considerar como sendo comerciais.

Para a lei que gerou a crise, somente seriam isentos de impostos os locais de culto e os seminários e, segundo a interpretação das autoridades, as outras propriedades da Igreja seriam também passíveis de desapropriação.

Reação dos religiosos

A igreja do Santo Sepulcro havia sido fechada por tempo indeterminado no domingo passado, dia 25 de fevereiro, quando foi divulgada uma declaração conjunta assinada pelo custódio da Terra Santa, o franciscano Francesco Patton, Teófilo III e Nourhan Manougian, que, juntos, administram o Santuário.

“Não temos nenhuma intenção de brigar com o Estado de Israel, temos ótimas relações e em todas as ocasiões buscamos colaborar”, mas “houve algumas ações que prejudicam nossos interesses”, disse Frei Patton.

“Se houver a possibilidade de reencontrar-nos em torno de uma mesa e discutir, -afirmou o franciscano- o faremos juntos, de bom grado. Não como comunidade individualmente considerada, mas juntos, como comunidades cristãs envolvidas”, havia afirmado ele anteriormente ao Vatican News. (JSG)

 

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