Bispo de Fátima preside liturgia da Assunção de Maria, no Santuário
Fátima – Portugal (Quarta-feira, 16-08-2017, Gaudium Press) Presidindo a celebração da Missa da Solenidade litúrgica da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, Dom Antônio Marto, bispo de Leiria -Fátima, afirmou que o amor de Maria pela humanidade “é muito mais do que um mero amor sentimental”.
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Assunção da Virgem, de Camilo Francisco | Foto: reprodução |
A celebração da Assunção de Maria “é a festa do coroamento de toda a sua vida, de toda a sua existência até ao final”; uma festa “que o nosso povo entende sem grandes explicações, com a intuição simples do coração e da fé”, disse o bispo de Leiria-Fátima.
No Santuário esta celebração começou na segunda-feira à noite com uma Vigília,
Temos Mãe!
Lembrando as palavras do Papa -“Temos Mãe!”- durante sua peregrinação a Fátima em maio, Dom António Marto lembrou que Maria “é crente e na fé se confiou e entregou totalmente a Deus para ser colaboradora no mistério da redenção” e, por isso, é um testemunho vivo para todos os cristãos que querem ser resposta aos desafios da sociedade de hoje.
Continuou o Bispo: “Maria lá do Céu continua a exercer a sua maternidade e a sua solicitude materna para com os filhos que peregrinam na terra” e ainda destacou que, por estar no Céu, “não está longe de nós” porque “o Céu de Deus não está longe dos homens”.
E, acrescentou: “Ela está próxima de cada um de nós escutando-nos, intercedendo, advertindo, aconselhando, como mãe da esperança, da consolação e do bom conselho, assistindo-nos nas tribulações e dificuldades da vida e sobretudo nesse grande combate que atravessa a história, entre o bem e o mal, entre a vida e a morte”.
É belo ter uma Mãe assim
“É belo ter uma mãe assim! “, exclamou frisando como o exemplo de entrega de Maria deve ser um testemunho presente na vida de todos os cristãos:
“Ela lembra-nos que Deus nunca deixa sós aqueles que se confiam a Ele nem na vida nem na morte; Ela recorda-nos que a nossa vida no mundo não é o vaguear errante sem sentido, é antes uma peregrinação segura que tem uma meta certa: a casa do Pai” referiu.
E Dom Antônio concluiu:
“É bom podermos acreditar que no final da peregrinação está o Pai que nos espera com o seu amor e ao lado está Maria, a nossa mãe, também com todo o seu amor”. (JSG)
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