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Papa rumo à Geórgia e ao Azerbaijão

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 30-09-2016, Gaudium Press) O Papa Francisco deixou o Vaticano na manhã desta sexta-feira (30/09) para realizar sua 16ª viagem apostólica internacional.
Trata-se da segunda etapa de sua visita ao Cáucaso.

Depois de visitar a Armênia em junho passado, agora é a vez de Geórgia e Azerbaijão. “Acompanhem-me com suas orações para semearmos juntos paz, unidade e reconciliação”, pediu o Pontífice a seus seguidores no Twitter ainda nesta manhã.

Retorno ao Cáucaso

Três meses depois da visita à Armênia, o Papa Francisco retorna ao Cáucaso neste fim de semana, de hoje, sexta-feira, 30 de setembro, até domingo, 02 de outubro.

A viagem na fronteira entre Europa e Ásia se insere no contexto do modo de visitas que Francisco moldou para o Velho Continente.
São visitas a países pequenos, ainda feridos por conflitos, onde o Papa espera encorajar percursos de reconciliação e de paz.
Países onde os católicos são um “pequeno rebanho”, convivendo com outras confissões cristãs e com outras religiões.

Além disso, o Pontífice terá a oportunidade de aprofundar e tratar da questão dos refugiados vindos da Síria e do Iraque. Fará um encontro com a comunidade assírio-caldeia e com refugiados do conflito com a Federação Russa em 2008.

Georgia e Azerbaijão

Nessa sua viagem apostólica o Papa visitará dois países, a Georgia que é majoritariamente ortodoxa, e o Azerbaijão que é inteiramente povoado por muçulmanos xiitas, mas que tornou-se bastante secularizado pelo fato de que, por longo tempo, manteve estreitas ligações com o bloco comunista soviético.

Os católicos são representados por algumas centenas de fiéis no Azerbaijão. Ali, a primeira e única igreja do país só foi consagrada em 2008.

Na Georgia a situação é muito diferente: a presença católica é relevante e tem especial importância no sul do país, dentro da minoria armênia que lá reside.

Os Armênios-católicos da Geórgia teriam um número situado entre 60.000 e 180.000 fiéis. Os números tem essa flutuação de estimativa por causa da migração de muitos jovens trabalhadores que estão empregados, especialmente na Rússia, mas que retornam regularmente ao país.

Ver o Papa

No último dia 25 de junho, quando Francisco esteve na Região, as bandeiras georgianas tremularam durante a Missa celebrada pelo Papa Francisco na cidade de Gyumri, ao norte da Armênia.

Isto mostra um sinal da ligação e compromisso dos católicos armênios com o Papa, e a presença de uma comunidade armênia na região fronteiriça.

Na viagem atual, alguns terão, portanto, a oportunidade de ver o Papa por duas vezes em três meses: na Armênia e depois na Geórgia.

Mas todos eles podem ver o Papa, assistir à missa celebrada pelo Santo Padre, no sábado, em Tbilisi, em um estádio que tem capacidade para receber até 17.000 pessoas. (JSG)

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