Papa nomeia novo bispo para a diocese nas Filipinas
Cidade do Vaticano (Terça, 08-09-2009, Gaudium Press) Monsenhor Socrates B. Villegas foi nomeado hoje pelo Papa Bento XVI novo arcebispo de Lingayen-Dagupan, nas Filipinas. O religioso assume o lugar que pertenceu ao monsenhor Oscar V. Crus, recém-aposentado por motivos de idade.
Biografia
Monsenhor Villegas nasceu em Manila, capital das Filipinas, no dia 28 de setembro de 1960. Terminados os estudos escolares, entrou no seminário de San Carlos em Manila, onde aperfeiçoou seus conhecimentos filosóficos e teológicos. Foi ordenado sacerdote pela arquidiocese de Manila em 5 de outubro de 1985. A partir daquele ano, passa a ser também secretário pessoal do cardeal. Em 1992, torna-se reitor do Santuário de Nossa Senhora da Paz, membro do Colégio dos Consultores e vigário geral da arquidiocese.
Foi coordenador executivo da Comissão para o Dia Mundial da Juventude, realizado em 1995 em Manila, e desenvolveu também o encargo de assistente pró-vigário episcopal para o distrito de Manila.
Nomeado em 25de julho de 2001 bispo titular de Nona e auxiliar de Manila, foi consagrado no dia 31 de agosto seguinte. Em 3 de maio de 2004, foi transferido para a sede de Balanga. Dentro da Conferência Episcopal das Filipinas, é presidente da Comissão Episcopal para a Catequese e a Instrução.
Academia de Belas Artes – Além de monsenhor Villegas, Bento XVI também nomeou novos membros para a Pontifícia Academia Insígnia de Belas Artes e Letras dos Virtuosos ao Panteão, entidade ligada a Santa Sé que tem por objetivo estimular o estudo e o aperfeiçoamento das Letras e das Belas Artes especialmente no que tange a produções de inspiração cristã e à arte sacra em todas as suas expressões, além de “promover a elevação espiritual dos artistas”, sempre em parceria com o Pontifício Conselho da Cultura (veja mais informações abaixo).
Os novos integrantes do órgão são: professor Enzo Orti, Angelo Casciello e Luca Pace, para a classe dos pintores e cineastas; Sergio Capellini, para a classe dos escultores; e Marco Guzzi, Roberto Mussapi e Gerardo Bianco para a classe dos literatos e poetas.
História
A Pontifícia Academia de Belas Artes e Letras dos Virtuosos ao Panteão nasceu por iniciativa do monge cisterciense Desiderio d’Auditiorio com o nome de “Congregazione di San Giuseppe di Terrasanta”. Em 15 de outubro de 1542, veio reconhecida pelo Papa Paulo III.
Desde seu surgimento, fizeram parte do seu quadro importantes artistas que trabalharam em Roma. A partir do século XVII, a Academia organizou mostras de arte sacra sob o pórtico do Panteão, sempre no dia de São José. Em 1837, o Papa Gregório XVI aprovou a nova ordenação dos virtuosos e dotou a Academia de uma renda anual para as participações.
Em 1896, Pio IX concede à Academia o título de “Pontifícia”, enquanto Pio XI a denominou “Academia”, em 1928. Com o novo estatuto, aprovado em 1995, a instituição passou a ter o objetivo de favorecer o estudo, o exercício e o aperfeiçoamento das Letras e das Belas Artes, particularmente a literatura de inspiração cristã e a arte sacra em todas as suas expressões, e de promover a elevação espiritual dos artistas, em parceria com o Pontifício Conselho da Cultura.
Os Acadêmicos virtuosos são escolhidos entre eminentes personalidades de cada nação, que alcançaram a fama no exercício das suas artes balizadas por um reto senso moral. Os acadêmicos ordinários são 50 e se dividem em cinco classes: arquitetos, pintores e cineastas; escultores estudiosos ou cultores de disciplinas pertinentes às artes; e músicos, poetas e escritores.
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