Cinco novos Santos foram proclamados hoje
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 20/06/2016, Gaudium Press) – Na manhã desta segunda-feira, 20 de junho, foi realizado um Consistório Ordinário Público, no Palácio Apostólico, no Vaticano.
Beata a Madre Maria celeste |
Na ocasião o Papa Francisco, presidindo a reunião, proclamou cinco novo santos.
Faz parte da lista dos beatos proclamados Santos e que serão canonizados em breve, um bispo, uma freira carmelita, dois sacerdotes e um mártir.
Os Bem-aventurados que deverão ter a honra da glória dos altares são:
-Guglielmo Nicola Ludovico, também conhecido como Salomone Leclerqc, dos Irmãos das Escolas Cristãs;
-Ludovico Pavoni, fundador da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada;
-Elisabetta Cortez, conhecida como Elisabete da Santíssima Trindade, monja professora da Ordem dos Carmelitas Descalços;
-Alfonso Maria Fusco, fundador da Congregação das Irmãs de São João Batista;
-Manuel González García, bispo e fundador da Congregação das Irmãs Missionárias Eucarísticas de Nazaré e da União Eucarística Reparadora.
Fundadora da Ordem do Santíssimo Redentor é Beatificada
Em nome do Papa, o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, no sábado, 18 de junho, presidiu a Santa Missa de Beatificação de Maria Celeste Crostarosa, fundadora da Ordem do Santíssimo Redentor.
Maria Celeste era o nome religioso de Júlia Crostarosa que nasceu em Nápoles, em 31 de outubro de 1696. Ela era a décima de doze filhos de uma família cristã e nobre, pertencente à alta magistratura romana.
Aos 21 anos de idade, juntamente com sua irmã mais velha, Úrsula, e mais tarde, também sua irmã mais nova, Giovana, entra para o Carmelo de Marigliano.
Em 21 de novembro de 1718, festa da Apresentação de Maria ao Templo, Júlia recebe o hábito religioso e passa a se chamar Irmã Maria Celeste do Santo Deserto.
A seguir, descobre o mistério de Cristo, vivo em sua alma e escreve uma regra de pureza para si mesma, inspirada pelo Espírito Santo.
Mãe de muitas almas…
Certo dia, depois da Comunhão, penetrada pelo Olhar divino, foi inspirada pelo Senhor, que lhe disse: “Quero que sejas mãe de muitas almas e, por teu intermédio, salvá-las”.
Em 1723, o Carmelo de Marigliano, onde vivia, foi extinto, obrigando Irmã Celeste a se transferir para o de Scala, onde realizou a missão que Deus lhe destinara: a fundação da Ordem do Santíssimo Redentor, em 1731, aprovada pelo Papa Bento XIV em 1750.
Ordem do Santíssimo Redentor
Esta Ordem religiosa tem o carisma de levar a “copiosa redenção” aos mais pobres como missionários, padres e irmãos da copiosa redenção.
Madre Maria Celeste foi amiga de dois grandes santos, venerados no mundo inteiro: Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja e fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas, e o redentorista, irmão Geraldo Majela.
Essa mística do século XVIII trabalhou com muita coragem entre os mais necessitados. Foi uma mulher forte, perseverante, enérgica, decidida. Soube dizer sempre “sim” a Deus. E quando necessário soube dizer “não” aos homens, inclusive aos homens da Igreja.
Sua mensagem eucarística, não é reservada somente aos contemplativos, mas a todos os cristãos.
A nova bem-aventurada faleceu em Foggia, em 14 de setembro de 1775. Seu processo de beatificação teve início em 1987.
Os cerca de 600 membros da Ordem do Santíssimo Redentor estão presentes em todos os continentes, inclusive no Brasil, e, nos últimos anos, teve uma rápida expansão nos países leste europeu. (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações RV)
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