Arquidiocese do Rio comemora memória de Santo Antônio

Rio de Janeiro (Segunda-feira, 13-06-2016, Gaudium Press) A cidade do Rio de Janeiro celebra a memória de Santo Antônio. Ao longo desses últimos dias, diversas comunidades arquidiocesanas tiveram a oportunidade de realizar festejos e novenas em honra a um dos Doutores da Igreja Católica.

A Paróquia Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora da Boa Vista, situada no Cachambi, festeja o dia dedicado ao Padroeiro com uma extensa programação repleta de atividades religiosas.

Na matriz, conhecida principalmente por estar no alto de uma colina, haverá a distribuição de pães de Santo Antônio, seguida de quermesse. As santas missas ocorreram nos horários das 6h, 8h, 10h e 11h. Mais tarde, haverá celebrações às 12h, 15h – de Cura e Libertação -, 17h, 18h, 19h e 20h. A última cerimônia será presidida pelo bispo emérito Dom Assis Lopes.

No período da manhã, às 5h30, ocorreu a Alvorada. Depois, os fiéis partiram em procissão com a imagem do padroeiro pela escadaria da paróquia.

O pároco da Paróquia Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora da Boa Vista, Padre Aldo de Souto Santos, afirmou que ao longo das festividades, a comunidade recebe devotos até de Estados fora da região sudeste do país, como os da Bahia.

Desde 2011 como pároco, o sacerdote contou que há uma procura grande dos fiéis pela história de vida do santo, e geralmente, diversas mulheres pedem a intercessão dele para poderem ter filhos. Além disso, os casais aproveitam a ocasião para agradecer e pedir graças para suas famílias. “Muitos milagres têm acontecido através dessa devoção que as pessoas têm ao padroeiro”, disse.

A Paróquia Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora da Boa Vista possui 112 anos de existência e 33 anos oficialmente como paróquia.

A escolha do santo como padroeiro do tempo se deve à existência de muitos fiéis italianos e portugueses na época quando foi criada.

Naquele tempo, já existia uma paróquia com o nome de Santo Antônio de Lisboa na cidade. Contudo, houve a escolha por Santo Antônio de Pádua, apesar da maior parte dos fiéis estrangeiros ser de portugueses.

“Para mim, como sacerdote, exercer o ministério sacerdotal nesta comunidade foi e é uma grande alegria. De modo especial por ter Santo Antônio como padroeiro. Ele, que foi esse grande missionário, principalmente um missionário da Palavra. Por esse motivo, e também por ter se voltado aos mais pobres, carentes, me sinto ainda mais feliz por estar aqui, e procuro, dentro de minhas limitações, imitar os passos desse grande santo”, ressaltou o pároco. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro