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Cardeal Müller adianta conceitos do documento sobre os movimentos eclesiais

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 10-06-2016, Gaudium Press) O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Müller, concedeu uma entrevista ao “L’Osservatore Romano” no dia 08 de junho na qual abordou a futura publicação de um documento sobre os movimentos eclesiais. O purpurado explicou que “a hierarquia e estas novas realidades têm o propósito de rejuvenescer a Igreja, que são presentes para renovar a Fé do Povo de Deus vivo”.Cardeal Müller adianta conceitos do documento sobre os movimentos eclesiais.jpg

O Prefeito explicou que a Igreja cuida dos movimentos, que são “o que o Espírito suscita em benefício de tantos homens” e que em ocasiões intervêm quando são “inovações disruptivas e também na necessidade de purificação”. O Cardeal indicou que o diálogo eclesial é realizado a partir de uma clara noção da identidade mas sem arrogância.

É a “identidade clara a que lhe dá o sabor de um diálogo autêntico”, expôs. “Também porque o verdadeiro diálogo sempre começa com um intercâmbio de dons entre duas identidades. Do contrário, é somente uma série de monólogos, quiçá coberto por tanta cortesia”. O Prefeito afirmou que a Igreja orienta aos movimentos, já que sua responsabilidade é que “todas as realidades da Igreja, com seus dons e debilidades, tomem a direção devida”.

Finalmente, como modelo de orientação para os novos movimentos e carismas, o Cardeal Müller recomendou os “melhores mestres”, que são os Santos, que tem sido atentos aos chamados do Espírito e fiéis à Fé da Igreja. O Prefeito convidou a “colocar-se a serviço de um plano e de necessidades maiores que as próprias” para evitar ficar-se nos próprios referentes. Essa recomendação é válida para “quem está chamado a servir na hierarquia da Igreja, assim como para os simples fiéis, ninguém excluído”. (GPE/EPC)

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