Papa aos Diretores Nacionais das POM: “A missão faz a Igreja”
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 06/06/2016, Gaudium Press) – Depois de quase uma semana de reuniões, debates e orações realizados em Roma, os 170 participantes da Assembleia Anual das Pontifícias Obras Missionárias foram recebidos pelo Papa Francisco.
L’Osservatório Romano |
Foi o último compromisso do Pontífice na manhã de sábado.
Pontifícia União Missionária não é uma ONG
De modo especial, o Pontífice falou de uma das quatro Obras, a Pontifícia União Missionária, que este ano completa 100 anos de fundação e foi uma iniciativa do bem-aventurado Paolo Manna.
Para o Pontífice, o bem-aventurado Paolo Manna compreendeu muito bem que formar e educar ao mistério da Igreja e à sua intrínseca vocação missionária é uma finalidade que diz respeito a todo o povo de Deus:
“Formar bispos e sacerdotes à missão não significava reduzir a Pontifícia União Missionária a uma realidade simplesmente clerical, mas apoiar a hierarquia no seu serviço à missionariedade da Igreja, que é de todos”, disse Francisco.
A missão faz a Igreja
De acordo com o Santo Padre, a missão faz a Igreja.
O Pontífice reconhece que a arrecadação e distribuição de ajudas econômicas é algo importante, mas, acentuou ele, o trabalho dos Diretores Nacionais não pode se limitar a este aspecto:
“É necessária a mística. Devemos crescer em paixão evangelizadora. Tenho medo – e confesso – que a obra de vocês permaneça muito na esfera da organização, mas sem paixão.
Isso até uma ONG pode fazer, mas vocês não são uma ONG.
A União sem paixão não serve: é necessária a mística dos santos e dos mártires. Ao invés, o centro de seu empenho deve ser a formação permanente à missão, auxiliando inclusive as Igrejas de antiga fundação a revigoraram sua fé”, ressaltou o Papa
Ardor Missionário
Que o ardor missionário do beato Manna continue a arder e a entusiasmar para que a Pontifícia União Missionária possa se reformular, foram os votos finais do Papa Francisco. (JSG)
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