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Jubileu da Misericórdia dos Presbíteros acontece em Florianópolis

Florianópolis – Santa Catarina (Segunda-feira, 06-06-2016, Gaudium Press) Em meio ao Ano Santo da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco, a Arquidiocese de Florianópolis celebrou na última quinta-feira, 2 de junho, o Jubileu da Misericórdia dos Presbíteros, no Santuário Nossa Senhora de Azambuja, em Brusque.

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Neste dia, estiveram presentes dois diáconos, além de diversos sacerdotes, o Bispo Emérito, Dom Vito Schlickman, e o Arcebispo, Dom Wilson Tadeu Jönck.

“Nesta semana do Coração de Jesus e de oração pela santificação dos sacerdotes, encontramos no coração de Cristo a razão de ser da nossa vocação”, afirmou o Arcebispo, em suas palavras de boas-vindas ao clero arquidiocesano.

Durante a programação do evento, o Padre José Artulino Besen promoveu uma meditação sobre o tema “O amor escandaloso de Deus”.

Segundo o Padre José Artulino, “o Ano da Graça não é um período de regeneração delimitado pelo começo e pelo fim de um ano na cronologia da história, mas sim, é um Ano mergulhado no Hoje de Deus, no mistério da salvação decidido por Deus desde toda a eternidade, pois o plano da criação inclui o plano da salvação”.

“Há imensa dignidade em cada um de nós, sem nenhum merecimento: somos o centro aonde converge o amor divino e recebemos o dom inestimável de poder amar, de sermos divinos pelo ato de amar”, prosseguiu o presbítero.

Por sua vez, o coordenador do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), Padre Josemar Silva, destacou o Jubileu dos Presbíteros como “um momento forte de reflexão, de aprofundamento do Ano da Misericórdia, percebendo o amor de Deus por nós, verdadeiramente, um amor escandaloso”.

Mais tarde, na capela do Seminário de Azambuja, houve Celebração Penitencial, conduzida pelo coordenador da Pastoral Presbiteral, Padre Vilson Groh, na qual, os sacerdotes reunidos fizeram um exame de consciência a partir das obras de misericórdia corporais e espirituais e participaram da confissão.

“O confessionário não é uma câmara de tortura, mas lugar de misericórdia. Como gesto concreto entre nós presbíteros, a gente poderia se dar uma olhada, dar um abraço”, orientou o Padre Vilson.

Depois, os padres rezaram o terço na subida do Morro do Rosário. Antes da Celebração Eucarística, passaram pela Porta Santa do Santuário. “Que possamos passar pela Porta Santa na intenção de uma conversão pastoral e pessoal”, ressaltou o Arcebispo.

Em sua homilia, Dom Wilson lembrou aos participantes que se deve “viver na certeza de que Deus nos ama, afetuosamente e nos quer bem. A nossa postura, como pastores, como padres, é a postura da mãe pelo filho. Não importa se o filho erra, ela sempre acolhe. Como sacerdotes, devemos ter este amor”.

“O amor da mãe pelo filho é um mistério e tem uma influência no mundo todo. O importante é que o amor existe. Que neste dia da nossa peregrinação possamos refletir no nosso modo de ser sacerdotes, de ser instrumentos do amor de Deus”, concluiu o prelado. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Florianópolis

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