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Dom Lori se considera “cautelosamente otimista” por demanda de Irmãzinhas dos Pobres

Washington – Estados Unidos (Segunda-feira, 25-04-2016, Gaudium Press) O Presidente do Comitê Ad Hoc sobre Liberdade Religiosa da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Dom William Lori, qualificou suas expectativas sobre o resultado final da demanda das Irmãzinhas dos Pobres contra o chamado mandato antinatalista como de “cauteloso otimismo”, segundo informou Crux.Dom Lori se considera ?cautelosamente otimista? por demanda de Irmãzinhas dos Pobres.jpg

“Duvido que a Corte tenha dado um passo tão extraordinário de não só pedir informações adicionais mas ainda propor algumas possíveis linhas de uma solução, se não fosse o caso de que verdadeiramente quisessem resolver isto”, explicou o prelado em uma entrevista concedida por ocasião da recente publicação de um recente vídeo dos Bispos sobre Liberdade Religiosa. “Tomo isso como um muito bom sinal”.

Dom Lori também comentou a possível transcendência da decisão, em caso de ser decidida a favor das religiosas. “Não somente seria uma vitória privada das Irmãzinhas e dos demandantes, mas que conteria as linhas para resolver futuros desafios como estes que estão por vir”, expressou. A sentença favorável seria em sua opinião muito útil para a Igreja Católica e para todas as pessoas que “enfrentarão desafios à objeção de consciência nos próximos anos”.

“Em geral, creio que seria uma vitória da liberdade religiosa, mas não um avanço”, esclareceu. “Simplesmente estaríamos aferrando-nos às liberdades que sempre temos tido”. No entanto, a opção de uma decisão contra sempre foi possível e a Igreja contempla diferentes alternativas que dependerão dos conteúdos específicos da decisão no caso de ter que recorrer a outra solução. “Teríamos que explorar toda a diversidade de planos de seguro que existem na vida da Igreja e determinar que tipo de plano nos pode dar uma saída, particularmente os planos autofinanciados ou onde o assegurador seja também uma organização da Igreja”.

Apesar de que a Igreja levou a cabo uma notável campanha a favor da liberdade religiosa, ainda trabalha para que os cidadãos compreendam plenamente este direito e como normativas como o mandato antinatalista o viola. “O que queremos é que as pessoas entendam que a Igreja não está simplesmente tomando uma posição política, mas que somos uma Igreja que serve”, explicou o prelado. “Temos que começar ali. (…) É nossa Fé a que nos leva a prover esses serviços e em fazê-lo simplesmente queremos ser fiéis a nossa Fé. Queremos a liberdade em nossas instituições para construir o que São João Paulo II chamou uma ‘Cultura da Vida’ e isso não somente significa escapar ‘raspando’ à cumplicidade com o mal, isto significa o direito de construir uma organização que dá testemunho dos ensinamentos interna e externamente”. (GPE/EPC)

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