Testemunhos de novos católicos na Malásia: A Fé dá sentido à vida
Sandakan – Malásia (Segunda-feira, 11-04-2016, Gaudium Press) Cerca de 334 novos fiéis foram admitidos ao Sacramento do Batismo na recente Vigília Pascal na Diocese de Sandakan, Malásia. A agência AsiaNews compartilhou as cartas de dois dos novos católicos que relataram as condições que os levaram ao encontro com Deus na Igreja Católica.
Maurelline Semana Gonzales, das batizadas, celebrou seu retorno à Igreja Católica depois do distanciamento progressivo de toda sua família. “Quando era criança somente ia à Missa com minha família, mas as coisas mudaram quando cresci e minha família assistia sem frequência”, relatou. “Isto me causou tristeza porque me sentia distante de Deus”. Gonzales contou que ela e seu irmão começaram a assistir ao catecismo por conta própria, mas não tiveram apoio de sua família pelo trabalho de seu pai. Finalmente cresceu o suficiente para iniciar o processo de catecumenato.
“A vida parecia sem sentido”, indicou a nova católica sobre sua condição antes de regressar à Igreja. “Enfrentei muitos desafios e problemas na escola, com os amigos e minha família. Então descobri que meu pai tinha câncer de Colon. Pensava que Deus era realmente injusto e que não tinha bênção em minha vida”. O processo de preparação ao Batismo transformou tudo isto e a dotou de ferramentas para suportar os seus problemas, “aceitar a verdade e apreciar os dons que Deus me dá e a certeza de que me guiará”. Também lhe deu a esperança de poder orar por seu pai para que recupere sua saúde, não somente física mas espiritual. “Sou uma pessoa diferente agora e sei que a razão disto é Deus”.
Por sua vez, Herman Koo nasceu e cresceu em uma família budista e conheceu a Fé graças ao testemunho de sua esposa. “Minha esposa é católica e nos casamos na Igreja Católica. Meus três filhos são batizados na Igreja”, explicou, apesar desta condição não ter sido suficiente para chegar a valorizar a Fé que ainda não conhecia pessoalmente. “Eu sabia da religião católica muito antes de que me unisse ao Rito de Iniciação Cristã para Adultos (RCIA) porque foi à escola católica”, contou, mas seu conhecimento era superficial.
“Um dia minha esposa me convidou a unir-me ao RCIA. Lhe perguntei o que era. Ela disse ‘simplesmente vê e experimente uma sessão e se não gostar simplesmente podes deixá-lo'”, relatou. Este contato próximo com a Fé foi diferente. Durante nove meses recebeu a formação que o levou a solicitar o Batismo. “Descobri que minha Fé estava começando a ter raízes e crescer. Creio em Jesus Cristo e no Espírito Santo”, afirmou. “Ainda que não tenha experimentado o Espírito Santo, creio que está no meio de nós. Creio que este é o início da minha Fé. Ainda necessito que nosso Senhor Jesus Cristo me guie e ainda é um longo caminho até que aprenda e entenda a Bíblia”, concluiu. (GPE/EPC)
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