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Arcebispo de Los Angeles, EUA, pede para que se detenha o genocídio de cristãos

Los Angeles – Estados Unidos (Terça-feira, 15-03-2016, Gaudium Press) O Arcebispo de Los Angeles, Estados Unidos, Dom José Gómez, se somou ao chamado a deter o genocídio dos cristãos no Oriente Médio através de um editorial publicado em Angeles News, o informativo diocesano local. O prelado pediu aos católicos assinar a petição dos Caballeros de Colón sobre a declaração da violência contra os cristãos como crime de genocídio e insistiu sobre a unidade espiritual que deve existir entre os crentes de todas partes do mundo. “Não podemos permitir que eles se esqueçam em nossas orações e em nossa defesa”.

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Dom Gómez recordou que a história do cristianismo está escrita com o sangue dos mártires e que inclusive a celebração festiva do Natal está seguida na liturgia pela comemoração do primeiro mártir cristão: Santo Estevão. “Os mártires são um testemunho à nossa consciência”, afirmou o Arcebispo. “Eles nos recordam que Jesus nos chama a segui-lo sem exceções, e que nós podemos enfrentar a intolerância, a discriminação e inclusive à violência por acreditar em Seu nome”.

Por que declarar o genocídio

O prelado fez menção ao recente martírio de quatro religiosas das Missionárias da Caridade no Iêmen e anunciou que somou seu nome à iniciativa dos Caballeros de Colón que solicitam à Secretaria de Estados dos Estados Unidos a declarar como crime de genocídio as ações de grupos extremistas contra as comunidades cristãs no Oriente Médio. “A violência contra os cristãos é tanto sistemática como bárbara”, denunciou o prelado, que fez uma lista de algumas das atrocidades cometidas contra os crentes e que foram documentadas tanto com instituições da Igreja como por agentes internacionais independentes.

“A designação política de genocídio tem implicações”, explicou o Arcebispo. “A primeira é dizer a verdade, o que está passando aos cristãos no Oriente Médio é um crime contra a humanidade que clama a Deus. Além disto uma designação de genocídio lhe dá a comunidade internacional a autoridade moral para deter a violência e castigar os responsáveis. Também dá um status especial aos cristãos que fogem da perseguição, um direito de serem tratados como refugiados e de reclamar suas propriedades e lares uma vez que violência termine”.

Por estes motivos, o prelado recomendou unir-se à assinatura do pedido e oferecer oração durante o tempo de Quaresma pelos cristãos perseguidos, “que estão suportando sua própria lenta crucificação na terra onde nosso Salvador nasceu”. O Arcebispo pediu ajudar aos cristãos perseguidos também de forma material e solicitar ao congresso dos Estados Unidos “fazer mais para deter o genocídio de nossos irmãos e irmãs na Fé”. “Que nossa Santíssima Mãe Maria dê esperança àqueles que estão sofrendo e coragem para que nós nos coloquemos de pé junto a eles em solidariedade e amor”, concluiu. (GPE/EPC)

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