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Roma acolhe os “Retratos dos Santos” em preparação para a Páscoa

Roma – Itália (Segunda-feira, 29-02-2016, Gaudium Press) Repetindo a experiência de anos anteriores, a Igreja carmelita de Santa Maria a Vitória em Roma, acolherá nos dias 7, 14 e 21 de março os “Retratos dos Santos”; iniciativa que busca mostrar testemunhos de santidade, ligados com o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que servirão para preparar a Páscoa do Senhor.Roma acolhe os ?Retratos dos Santos? em preparação para a Páscoa.jpg

As jornadas transcorrerão por meio de leituras que estão baseadas nos escritos do sacerdote e teólogo carmelita, Antonio María Scari, fundador do Movimento Eclesial Carmelitano. Como já se realizou em ocasiões anteriores, as leituras e meditações serão apresentadas na voz de três atores italianos.

Na primeira delas se apresentará o testemunho de uma grande santa que é conhecida como o “Apóstolo da Misericórdia”. Trata-se de Faustina Kowalska, religiosa polonesa da Congregação das Irmãs da Beata Virgem Maria da Misericórdia, a quem se deve a propagação de Jesus da Divina Misericórdia. A Santa foi canonizada no ano 2000 por seu conterrâneo, São João Paulo II, que também foi um grande difusor da devoção da Divina Misericórdia.

A segunda meditação, que ocorrerá no dia 14 de março, estará dedicada a São Leopoldo Mandic, sacerdote capuchino que é considerado modelo de confessor, pelas inumeráveis graças que recebeu de Deus para administrar o Sacramento da Reconciliação. A relíquia do corpo do sacerdote, de origem croata e que permaneceu em Pádua até sua morte, estiveram presentes em Roma no início da Quaresma pela vontade do Papa Francisco, para ressaltar precisamente seu ministério como confessor durante o Ano Santo.

No dia 21 de março será o turno da terceira leitura dedicada a Frei Alberto Chmielowski, também polonês. O frade foi fundador da Congregação dos Irmãos da Terceira Ordem de São Francisco Servo dos Pobres e das Irmãs Albertinas. Antes dedicado às artes, deixa este meio para servir plenamente aos mais pobres, os abandonados, os emigrantes, etc., fundando vários asilos e casas para crianças e jovens em sua natal Polônia. Foi tal sua identificação com o santo dos pobres, que o frade é conhecido em seu país como o “São Francisco Polonês do século XX”. Em 1989 o Papa João Paulo II o proclamou Santo.

Estas jornadas são organizadas pelo Movimento Eclesial Carmelitano do Padre Scari que nasceu em 1993 por iniciativa do sacerdote carmelita como uma experiência de comunhão entre os religiosos e os leigos para que, a partir das diversas vocações, se pudesse compartilhar a riqueza do carisma carmelitano.

Este compartilhar vem se desenvolvendo a partir de um método educativo que gira entorno de três pilares: a Escola do Cristianismo, que se baseia em um texto anual; a Comunhão dos grupos, onde se fazem concretos os textos da Escola do Cristianismo; e a proposta operativa para impulsionar atividades caritativas, culturais, de serviço comunitário e missionárias.

O ano passado, por ocasião do quinto centenário do nascimento de Santa Teresa de Ávila, reformadora do Carmelo, e por motivo do bicentenário do natalício de São João Bosco, fundador da Congregação Salesiana, as leituras e meditações estiveram dedicados a ambos modelos de santidade. (GPE/EPC)

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