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No funeral do juiz Scalia nos EUA, seu filho sacerdote proclama a Jesus Cristo

Washington – Estados Unidos (Quarta-feira, 24-02-2016, Gaudium Press) A Missa do funeral do juiz Antonin Scalia, membro da Corte Suprema dos Estados Unidos, foi um relevante evento para o país e a Igreja, devido ao compromisso católico do jurista e a relevância de seu testemunho na dimensão pública, motivos pelos quais foi realizada no maior templo do país, o Santuário nacional da Imaculada Conceição em Washington.No funeral do juiz Scalia nos EUA, seu filho sacerdote proclama a Jesus Cristo.jpg

Apesar de a homilia ter sido pregada pelo seu próprio filho sacerdote, o Padre Paul Scalia, de forma chamativa evitou centrar-se na figura do juiz para aproveitar a oportunidade e pregar a mensagem central do Evangelho aos presentes e levar o anúncio às numerosas pessoas que seguiram o evento. “Nos reunimos aqui por causa de um homem. Um homem conhecido por muitos de nós, conhecido somente pela reputação ainda mais; um homem amado por muitos, desprezado por outros; um homem conhecido por sua grande controvérsia, e por sua grande compaixão”, iniciou o Padre Scalia, segundo reportou National Catholic Register. “Esse homem é, claro, Jesus de Nazaré”.

“É a Ele que proclamamos: Jesus Cristo, filho do Pai, nascido da Virgem Maria, crucificado, sepultado, ressuscitado, sentado à direita do Pai”, continuou o sacerdote. “É por causa dEle, devido a sua vida, morte e ressurreição que nós não nos lamentamos como aqueles que não tem esperança, mas que co confiança encomendamos Antonin Scalia à misericórdia de Deus”.

As menções que o Padre Scalia fez de seu pai na homilia foram de caráter complementário, de forma que o reconhecimento e o agradecimento pelas virtudes e conquistas do juiz ia dirigido a Deus. Apesar da relevância nacional do jurista, seu filho deixou claro o papel preponderante de Deus na vida dos fiéis e na liturgia do funeral católico, fato destacado como exemplar diante da tendência recente de desviar a atenção até uma homenagem póstuma em ocasiões similares.

O sacerdote pediu aos presentes orar pelo perdão dos pecados de seu pai e para que Jesus Cristo culmine nele a obra de aperfeiçoamento de forma que possa entrar na presença de Deus no Céu. Este era o desejo do próprio juiz, que havia escrito previamente ao ter assistido a um funeral que considerava exemplar: “Inclusive quando o falecido fora uma pessoa admirável -de fato especialmente quando o falecido fora uma pessoa admirável- elogiar suas virtudes pode fazer-nos esquecer que estamos orando por e agradecendo a inexplicável misericórdia de Deus por um pecador”. (GPE/EPC)

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