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Jornada Mundial da Juventude recorda dever de luta espiritual: Padre Krzysztof Pawlina

Varsóvia – Polônia (Terça-feira, 16-02-2016, Gaudium Press) No dia anual de formação dos párocos e reitores da Arquidiocese de Varsóvia, Polônia, o Padre Krzysztof Pawlina, Reitor da Pontifícia Faculdade de Teologia de Varsóvia fez um chamado à preparação espiritual para a próxima Jornada Mundial da Juventude e animou aos sacerdotes a ser conscientes da magnitude e importância da mesma, assim como das oportunidades pastorais que o evento significa. “A JMJ é uma celebração que recorda aos pastores o dever de luta espiritual para os jovens”, indicou o Reitor. “Os jovens, sem dúvida, lutam hoje contra o demônio”.

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O sacerdote e professor lamentou que alguns sacerdotes sintam os numerosos preparativos da JMJ como um peso ou um problema que se “domina de alguma maneira, se abraça, se experimenta e talvez se esqueça”. Recordando os ensinamentos do Papa São João Paulo II, criador das jornadas mundiais da juventude, expressou que o evento é uma oportunidade para que os jovens manifestem a forma como se identificam dentro da Igreja.

Esta informação é importante, já que a juventude enfrenta situações complexas. “Trata-se de um jovem que vem à Igreja mas, aos poucos em sua própria paróquia, não pode estabelecer uma relação com Deus. Apesar da sede, com restos da Fé, não pode tirar água”. Esta situação de tibieza pode ser sacudida por uma oportunidade de encontrar-se mais intensamente com Deus. “A JMJ é uma celebração da Igreja, uma convocatória na fonte, a oportunidade de que os jovens tirem finalmente a água da vida”, comentou o Padre Pawlina.

O Reitor associou a Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia com a celebração do aniversário 1050 do Batismo da Polônia. “O Bautismo é um sacramento pelo qual chegamos a ser filhos de Deus. E em Cracóvia estes filhos de Deus se reúnem para celebrar a vida em Deus mesmo”, indicou. “No rio Vístula se reunirá o mundo jovem. Muitos desconhecidos, gente de diferentes partes do mundo. Que é o que os une? O mesmo Batismo em água, que flui desde o umbral da casa”, descreveu. “O Batismo nos limpa, nos conecta e nos fortalece”.

“A JMJ é uma celebração que recorda aos pastores o dever de luta espiritual para os jovens”, concluiu o Padre Pawlina. Os jovens às vezes são interpretados como um problema, precisamente por causa da luta que enfrentam, e eles buscam “que se lhes abençoe, se reúnem na fonte com o fim de obter a força para vencer o mal, para apagar as inclinações da alma”. (GPE/EPC)

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