Dom Barron destaca testemunho católico dos filipinos no mundo

Cebú – Filipinas (Quinta-feira, 28-01-2016, Gaudium Press) A Fé Católica do povo filipino é notável em vários aspectos. Além de constituir um dos países com maior povoação católica do mundo, suas condições demográficas e econômicas tem feito que muitos de seus habitantes tenham viajado para trabalhar em numerosos países, constituindo comunidades que mantêm sua identidade e sua Fé de maneira simples e autêntica onde quer que vão. Por este motivo, o Bispo auxiliar de Chicago e reconhecido pregador, Dom Robert Barron, elogiou o testemunho dos filipinos durante uma conferência de imprensa no Congresso Eucarístico Internacional que ocorre na cidade filipina de Cebú.

“Eu o experimentei muito diretamente na América. Os filipinos mantêm ativas as paróquias”, afirmou o prelado. Para o Bispo auxiliar, sua presença cumpre uma transcendental missão, similar à que cumpriram os imigrantes irlandeses nos Estados Unidos ao introduzir e sustentar a Fé Católica no país.

O efeito da presença católica dos emigrantes filipinos em muitos países têm alcances globais, ao contribuir para frear os ataques do secularismo. “O secularismo é um desastre espiritual, porque estamos feitos para Deus e o sabemos. Porque nada no mundo nos satisfaz”, explicou. “Se somos marginalizados por uma sociedade secular que vê o secularismo como a posição normal e as religiões como um tipo de passatempo que algumas pessoas tem, isso lhe faz um profundo dano à sociedade”.

Dom Barron destacou a importância do testemunho cristão para contrariar as tendências secularizantes: “Nós somos os que recordam as pessoas esta ânsia do coração, os que recordamos às pessoas que é o que satisfaz”. Isto é particularmente relevante quando a ideologia secularista penetra através de “cada filme, cada canção, cada comercial” com a intenção de “romper o espírito”.

Sobre a possibilidade de evangelizar através dos meios de comunicação e internet, um campo no qual é reconhecido o Bispo auxiliar, o prelado recordou o conselho que dá aos seminaristas neste campo. “Primeiro, empreguei muito tempo com os meios antigos dos livros, porque você tem que ter algo para dizer”, comentou. “Creio que o perigo é que a gente saia aos novos meios mas o que comunicam é frequentemente muito superficial”, a advertência é especialmente relevante para os sacerdotes. “Os sacerdotes no olho público tem problemas e são o objetivo de poderes visíveis e invisíveis. Cimentem-se na Eucaristia”. (GPE/EPC)