Frades Capuchinhos, em Sergipe, inauguram Memorial dedicado a Frei Miguel
Aracajú – Sergipe (Quarta-feira, 27-01-2016, Gaudium Press) “Uma autoridade na humildade. Um servidor, seguidor de São Francisco”, disse Frei Gleizer Campinho, Guardião do Convento dos Capuchinhos do Bairro América, sobre o Memorial dedicado a Serafim Césare, mais conhecido como Frei Miguel de Cíngole, religioso italiano, com passagens pela Bahia e Aracaju e responsável por acolher sempre os mais necessitados e doentes da região sergipana.
Na ocasião, houve uma Solenidade com a presença de autoridades civis e eclesiástica, bem como do público católico local, que se mostrou emocionado ao conferir a inauguração do Memorial de Frei Miguel, no Convento dos Capuchinhos.
Idealizador do projeto, Frei Gleizer Campinho foi quem conduziu toda a cerimônia em memória do Frade que viveu até os 104 anos, falecido há três anos.
O Arcebispo de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa, convidado para conduzir a bênção de inauguração e abertura da fita que marcou o ato inaugural, ao lado do Provincial Capuchinho de Bahia e Sergipe, Liomar Pereira da Silva.
Agora, o complexo que compreende o Convento e também a Igreja São Judas Tadeu foi integrado ao Memorial de Frei Miguel. No museu, foram organizados painéis, fotos e textos que contam a história do frade. Além disso, estão expostos os seus pertences e objetos pessoais, como paramentos e materiais de trabalho.
“Tudo só foi possível com a colaboração de muitas pessoas. Foi um momento de gratidão e de dever cumprido, mesmo ainda tendo muita coisa a fazer, pois o memorial não para por aqui e deverá ter outras formatações”, explicou Frei Gleizer.
Segundo o Guardião do Convento dos Capuchinhos do Bairro América, “o Memorial vai transmitir para as gerações futuras a vida do Frei Miguel para que conheçam sua história e se apaixonem por Deus e, assim como ele, tenham uma vida renovada e o coração voltado para Deus, pois ele foi um exemplo de vida que deve ser seguido por todos nós. É uma autoridade na humildade, um servidor, seguidor de São Francisco”.
Já Dom José Palmeira Lessa não deixou de enaltecer a vida religiosa de Frei Miguel e declarou, inclusive, que foi seu grande confessor.
“Frei Miguel foi um missionário imbuído do Espírito de Deus, com o carisma dele e de São Francisco, que pregou essa graça para o mundo nos vários serviços de evangelização e de seu grande trabalho social. Mas o bem maior foi o de homem de Deus, iluminando corações e trazendo paz para muitos. Esse memorial é justo, vai fazer com que muita gente, olhando para ele, relembre as suas obras e sua mensagem de fraternidade e de vida evangélica, fazendo com que muitos retornem para Deus e tenham um rumo na vida”.
O momento ainda trouxe mais surpresas a todos. Logo após a solenidade da abertura da fita, foi descoberta a estátua de tamanho natural do Frei Miguel, cravada na pequena praça em frente ao convento, seguido pelo descerramento da placa de inauguração do Memorial. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Aracajú
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