“Na Ásia, os encontros de oração atraem multidões mais numerosas que os eventos esportivos”, afirma Arcebispo indiano
Cebú – Filipinas (Quarta-feira, 27-01-2016, Gaudium Press) “Na Ásia, os encontros de oração atraem multidões mais numerosas que os eventos esportivos ou que as formas de entretenimento de qualquer tipo. Esta é a melhor resposta aos militantes ateus, que continuam sustentando que a religião está desaparecendo”: é o que afirma Dom Thomas Menamparampil, Arcebispo de Guwahati e administrador apostólico de Jowai na Índia, a propósito do 51º Congresso Eucarístico Internacional que se desenvolve em Cebú, Filipinas.
Em entrevista com AsiaNews, Dom Thomas Menamparampil declarou que o Congresso Eucarístico Internacional nas Filipinas pode ajudar a reviver a Fé nos católicos e motivar a todos aqueles reunidos em Cebú -uma vez que retornem à casa- a sustentar o testemunho de sua Fé com uma força espiritual redobrada”.
Abordando outros temas, o Arcebispo de Guwahati declarou que a evangelização se torna efetiva e convence somente “quando as pessoas se dão conta de que sabemos olhar além do horizonte, que somos pessoas de Fé, que as realidades últimas das quais falamos é a força vivente conosco. Sigamos acreditando no impossível e sigamos tendendo até ele como testemunho de nossa Fé”.
Sobre a enculturação cristã, Dom Menamparampil disse que não é ela uma mera operação cosmética, mas “a impressão edificante de Cristo, um encontro estimulante com sua mensagem, onde o melhor de uma tradição começa a florescer de maneira maravilhosa. Se há possibilidade de autocorrigir-se e há exemplo de um compartilhar com outras comunidades religiosas, isto pode dar-se somente em um contexto de crescimento das comunidades que mantêm seu gênio original”.
Um bom apóstolo não se desentende da vida de todos os dias das comunidades, nem de seus problemas específicos: “Creio que a melhor maneira para ser testemunha do Evangelho na Ásia é unir-se às sociedades locais para enfrentar os problemas de nossa época. O Papa Francisco disse: “Nós evangelizamos quando tratamos de confrontar-nos com os diferentes desafios que surgem” (EG 61)”. O prelado assinala que no caso concreto da evangelização e ajuda aos pobres, não se pode “limitar somente a comida, água, remédios e cobertores o modo com o qual podemos dedicar-nos às necessidades dos pobres. Devemos incentivar o diálogo e a amizade que dá sustento, a sabedoria aplicada ao contexto e uma visão de futuro, reafirmando a clemência e os sonhos que as pessoas consideram impossíveis”. “Os melhores missionários são aqueles que sabem como relacionar-se com inteligência com culturas, comunidades, tradições e identidades coletivas”, enfatizou. (GPE/EPC)
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