Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!
Uma terrível peste atingiu a França. Muitas pessoas morreram rapidamente! Mas os que usaram a Medalha Milagrosa sobreviveram!
Redação (Quinta-feira, 13/08/2020, Gaudium Press) Pois bem, aconteceu em Paris, na Rue du Bac, em 1830. Nossa Senhora apareceu a uma jovem freira, Santa Catarina de Labouré, que pertencia à Congregação fundada por São Vicente de Paulo. Santa Catarina já tinha recebido anteriormente alguns sinais de Nossa Senhora.
Aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina
Eis que a Virgem lhe apareceu na Capela, sobre o globo terrestre e com as mãos estendidas de onde saíam raios luminosos. Nossa Senhora mesma disse que eram as graças que ela queria distribuir às pessoas.
Santa Catarina notou que alguns raios estavam apagados; Nossa Senhora lhe explicou que eram as graças que ela queria distribuir, mas que as pessoas não lhe pediam.
Leia também: Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
Oração de Nossa Senhora das Graças: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós
Nossa Senhora se fez circundar por uma oração escrita em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”, e mandou que Catarina fizesse cunhar esta imagem numa medalha, e prometeu que quem a usassem receberia dela muitas graças.
Depois de algumas resistências, foram cunhadas 20 mil medalhas. Foram tantas graças recebidas pelas pessoas que a Medalha foi chamada de Medalha Milagrosa.
Uma peste terrível atingiu a França, e muitas pessoas morreram rapidamente: Os que usaram a Medalha não morreram!
Nossa Senhora das Graças: Eu sou a Imaculada Conceição
É interessante lembrar que Nossa Senhora, veio dizer que Ela é Imaculada, concebida sem o pecado original. Este dogma foi proclamado solenemente pelo Papa Pio IX em 1854. E depois, em 1858, Nossa Senhora apareceu a Santa Bernadete de Soubirous, em Lourdes, e lhe disse: “Je sui le Imaculee Concepcion” (Eu sou a Imaculada Conceição).
Leia também: A pandemia do cólera e a Medalha Milagrosa
Alfonso Maria Ratisbona e a Medalha Milagrosa
Um caso que ficou muito famoso foi o da conversão do grande judeu Alfonso Ratisbona. Não era católico, mas era amigo de um francês que lhe deu uma Medalha Milagrosa. Ratisbona, mesmo sem aderir a Fé, começou a usar a medalha milagrosa.
No quarto dia, olhando para um quadro de Nossa Senhora, sentiu uma abrupta mudança no modo de pensar. Tornou-se cristão, pediu o Batismo, e alguns meses depois entrou no seminário para se tornar Padre. Foi um grande sacerdote.
Nossa Senhora continua com os braços abertos e com as mãos estendidas. Vamos a Ela buscar as graças que tanto necessitamos!
História da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças
No dia 27 de novembro de 1830, em Paris, na França, na segunda aparição de Nossa Senhora a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, a humilde noviça Santa Catarina Labouré.
Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição: “A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o a Deus, num gesto de súplica”.
Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse: “Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.”
Leia também: História de Nossa Senhora das Graças
A promessa de Nossa Senhora das Graças aos que usarem a Medalha Milagrosa
“Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança.”
E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: “A Medalha Milagrosa”.
Por Professor Felipe Aquino
(Professor de História da Igreja no “Instituto de Teologia Bento XVI”, da Diocese de Lorena e da Canção Nova)
Deixe seu comentário