Diocese de Christchurch, Nova Zelândia, celebra dois anos de adoração perpétua

Christchurch – Nova Zelândia (Segunda-feira, 26-10-2015, Gaudium Press) A Diocese de Christchurch, Nova Zelândia, completou dois anos do estabelecimento da adoração perpétua, projeto que tomou dois anos de trabalho para poder ser iniciado mas que demonstrou o compromisso de amor dos fiéis locais e abundantes frutos espirituais. Segundo relatou o Bispo de Christchurch, Dom Barry Jones, a ideia de começar a adoração perpétua se inspirou na publicação da Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis de Bento XVI. “Está na mente da Igreja, isto é o que me moveu”, descreveu o prelado à NZ Catholic. “Creio que está no caminho correto”.

Para fazer realidade concreta a inspiração do prelado, um comitê elaborou uma lista de propostas de localização em 2012. Entre as opções, uma capela adjunta ao templo de Bishopdale foi selecionada por uma série de características de apoio. A capela conta com calefação, telefone, lista de emergência e extintor, o qual oferece segurança diante de imprevistos que possam enfrentar os adoradores.

Matt O’Connell, coordenador da Diocese na recuperação do terremoto, assumiu a tarefa de organizar a adoração. “Havia muito trabalho para promovê-la, ter a capela pronta e as pessoas registradas”, recordou. A meta se cumpriu para o dia 30 de junho de 2013, data na qual Dom Jones inaugurou a adoração perpétua em uma Solene Missa na Paróquia de São Gregorio em Bishopdale.

Testemunho de devoção e compromisso

Atualmente a capela de adoração conta com um registro de 320 adoradores, aos quais se somam os fiéis que visitam a capela espontaneamente, com algumas pessoas registradas para suprir momentos no qual haja adoradores. A experiência gerou outras iniciativas de grande fruto, como a adoração de 40 horas em uma escola católica, na qual participaram por volta de 600 estudantes com turnos individuais de oração.

Os fiéis que acodem à adoração tem a possibilidade de deixar suas intenções pessoais registradas e depositá-las em uma caixa. Estas necessidades são postas como intenção de uma Missa semanal celebrada por Dom Jones na capela. “A constância das pessoas é surpreendente”, celebrou o Bispo. As pessoas tem se registrado e vem haja chuva, sol ou trovão. Vejo as pessoas chegarem todo o dia e toda noite. É admirável”.

O’Connell destacou o grande significado que a adoração tem para sua vida. “A adoração para mim tem sido um tempo de aproximar-me a Nosso Senhor de uma forma diferente a qualquer outra coisa que tenha experimentado”, relatou. “Tem sido direto, intenso e muito pessoal, ao ponto de frequentemente os outros adoradores me passarem desapercebidos. Jesus me diz: ‘Aqui é onde te quero ter’. Não posso explicá-lo de outra maneira”. (GPE/EPC)