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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil apoia e confirma parceria em nova campanha do Ministério da Saúde contra a AIDS

São Paulo (Quinta, 20-08-2009, Gaudium Press) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestou ontem seu apoio à nova campanha que o Ministério da Saúde vai lançar em parceria com a Pastoral da Aids, informou o site da CNBB. Segundo o site, a campanha visa a estimular as pessoas a fazer o teste de AIDS a fim de detectar precocemente o vírus HIV e, no caso de gestantes, da sífilis. A campanha está em fase de criação e não tem data para ser lançada. A expectativa é lançá-la ja no mês que vem em seis cidades brasileiras – Manaus, Fortaleza, João Pessoa, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.

“O Consep entende que é importante o incentivo ao diagnóstico precoce da Aids e, no caso das gestantes, da sífilis”, explicou o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, ontem durante uma reunião sobre a campanha. “É igualmente importante a informação e a assistência ampla, particularmente, no caso da gestante, da transmissão vertical da sífilis”, completa.

O assessor nacional da Pastoral da AIDS, frei Luiz Carlos Lunardi, destacou a evolução da atuação da Igreja junto aos pacientes.

“A Igreja, desde o início, teve uma presença de acolhida e de acompanhamento das pessoas com doença de AIDS, mas numa perspectiva de dar-lhes uma ‘morte digna’. Agora, vimos que há um campo mais amplo, que é não só assistir, mas prevenir, chegar antes da doença”. A Pastoral da AIDS tem 13 mil agentes em 142 dioceses do Brasil.

Segundo o frei, o que falta à população é informação. “Ter o vírus da AIDS não significa ser um doente de AIDS. O vírus pode ser controlado com os remédios e não evoluir para a doença”, explica.

A diretora do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, ressaltou a importância da parceria com a CNBB por causa da “forte atuação da Igreja junto a um público que o Ministério da Saúde considera mais vulnerável e ao qual não tem acesso”. Segundo a diretora, a Igreja Católica sempre foi muito forte no trabalho com a AIDS.

“A confirmação desta parceria ampliará a ação do diagnóstico precoce do vírus HIV e, no caso da gestante, da sífilis”, acredita Mariângela.

Segundo ela, o que mais dificulta o teste para o diagnóstico precoce do HIV é o medo do estigma da discriminação.”A iniciativa depende da pessoa. Quanto mais tarde for feito o diagnóstico, pior”, destaca.

 

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