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Pastoral do Cego é criada na Arquidiocese do Rio

Rio de Janeiro (Sexta-feira, 23-10-2015, Gaudium Press) Fundada no dia 19 de setembro deste ano, com missa celebrada pelo Frei César dos Santos, a Arquidiocese do Rio de Janeiro tem agora uma Pastoral do Cego. Na ocasião, a cerimônia de instalação aconteceu em uma das sedes da Congregação de Nossa Senhora da Glória, Sodalício da Sacra Família.

A nova pastoral completa as quatro áreas da deficiência que a Pastoral da Pessoa com Deficiência arquidiocesana (Pasped) pretende atender. As outras três, por sua vez, já tinham representação dentro deste núcleo, com a Pastoral do Surdo, o Movimento de Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência, para cadeirantes, muletantes e outros, e o Movimento Fé e Luz, responsável por acolher pessoas com deficiência intelectual.

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Segundo o assessor nacional da Pasped e coordenador arquidiocesano, Cesar Bacchim, “ainda não tínhamos atendido as quatro áreas da deficiência, que são a visual, a física, a intelectual e a surdez”.

“Faltava um trabalho mais sistemático com relação aos cegos, embora eles já estejam incluídos em nossos trabalhos. Faltava uma coordenação, um local para que pudessem se encontrar e algumas ações e atividades específicas voltadas para a realidade do cego”, explicou.

Para Cesar, “a Igreja é uma Igreja aberta e inclusiva. Mas não podemos permitir que essa expressão seja vaga. Precisamos de uma Igreja que de fato inclua, especialmente as pessoas com deficiência. Para o caso dos cegos, que escutam, temos um projeto de trazer para as pessoas da pastoral a Bíblia falada, para que possam ouvir a palavra de Deus através do próprio celular”.

Sobre os projetos iniciados pela comunidade pastoral, Bacchim destacou a busca de um local na Zona Norte, no território da Paróquia São Francisco Xavier, na Tijuca, em que também está o Sodalício, para a realização de seus trabalhos. Contudo, a pastoral pretende expandir para a Zona Sul, no Largo do Machado, na Paróquia Nossa Senhora da Glória.

Uma das ideias a serem apresentadas à reitoria do Seminário São José é a proposta de criação de uma disciplina que ensine a linguagem Libras aos futuros sacerdotes, a fim de que possam realizar seu trabalho pastoral da maneira mais inclusiva possível.

“Esse é um grande desejo nosso aqui na arquidiocese, para que de fato a palavra de Deus seja aberta a todo mundo, relembrando a passagem bíblica de Mateus 28: “Ide a todo mundo pregar a palavra de Deus”. E esse ‘todo mundo’ significa também os cegos, surdos, cadeirantes e as pessoas com deficiência intelectual”, declarou Cesar. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro

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