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A Igreja no Vietnã

Hanoi – Vietnã (Sexta-feira, 08-05-2015, Gaudium Press) Depois de quarenta anos do fim da guerra de Vietnã, e a implantação em todo o país do regime de partido único, um serviço de Lee Nguyen, para Asia News mostra o crescimento de uma “Igreja viva regurgitante de fiéis até o inverossímil, até nas Missas durante a semana”.

Durante os anos mais duros (de 1976 a 2008) até a Cáritas esteve impedida de exercer qualquer atividade no país. Foram fechadas mais de 2.000 centros educativos, caritativos, evangelizadores. Ainda hoje, os cristãos sofrem discriminação e problemas. O direito à liberdade religiosa, garantido pela constituição, é interpretado e aplicado em modo descontínuo. O que não impede que, com autorização governamental, no dia 15 de agosto reúnam-se mais de um milhão de fiéis no Santuário de Nossa Senhora de La Vang. E já foi aprovada a construção de um novo templo, pois o atual não é suficiente para abrigar o contínuo peregrinar de católicos e não católicos, a implorar a proteção de Maria Assunta aos Céus.

Uma notícia alvissareira foi dada, em abril deste ano, pela Conferencia Episcopal, depois de sua reunião habitual: foi autorizada a abertura da primeira universidade católica, desde 1976, a qual levará o título de “Instituto Católico do Vietnã”.

Igualmente, por ocasião da Quinta-Feira Santa, o Arcebispo de Saigón, Dom Paul Bui Van Doc, comunicou ter recebido autorização para trabalhos de restauração na Basílica de Notre Dame, o que não acontecia há 25 anos, quando o templo foi consagrado.

O jornalista comenta que a luva de veludo do governo comunista esconde uma barra de ferro a qual pode golpear a Igreja Católica; pois é a única instituição influente e capaz de coordenar e organizar movimentos de massas.

As conversações entre o governo e a Santa Sé levaram a algumas melhorias: há dois anos foi autorizado um representante vaticano no país, e há tratativas para o restabelecimento de relações diplomáticas.

Por José Manuel Jiménez correspondente da Gaudium Press em Roma.

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