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43ª Assembleia Geral da Ação Social de Florianópolis

Biguaçu – Santa Catarina (Quarta-Feira, 29/04/2015, Gaudium Press) A cidade de Biguaçu, no Estado de Santa Catarina, sediou no último sábado, dia 25 de abril, a 43ª Assembleia Geral da Ação Social Arquidiocesana (ASA) de Florianópolis. Participaram do evento representantes de 21 ações sociais filiadas a ASA, além de representante da Cáritas Regional, da diretoria e conselho consultivo da ASA.

A atividade teve como tema principal o projeto do 13º Plano Arquidiocesano de Pastoral “A Caridade Social na Arquidiocese”, que tem como objetivo contribuir com a dimensão social da Igreja Arquidiocesana com vista à estruturação, organização, ampliação, unificação e a divulgação dos trabalhos sociais na Arquidiocese de Florianópolis.

Além disso, o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, partilhou com os participantes do encontro as principais informações e resoluções da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ocorrida de 15 a 24 de abril, em Aparecida, no Estado de São Paulo.

Também durante a assembleia foi realizada a aprovação do relatório de atividades e da prestação de contas do exercício anterior, bem como a aprovação do plano de atividades 2015. É importante destacar que foram filiadas, no decorrer da atividade, mais duas ações sociais paroquiais: Ação Social Paroquial São Judas Tadeu (Águas Claras – Brusque) e Ação Social São João Batista.

História da ASA

A história da ASA teve início no ano de 1960, mais precisamente no dia 17 de novembro, quando a Arquidiocese de Florianópolis aprovou a criação da Ação Social Arquidiocesana, com o principal objetivo de coordenar as obras sociais da região; não só as de assistência social, mas também de educação de base e promoção humana. No entanto, o seu primeiro presidente, Dom Afonso Niehues, assumiu o cargo somente no ano de 1965.

De acordo com a assessoria de comunicação da ASA, já nessa época se percebia no âmbito arquidiocesano uma presença forte de trabalhos sociais que eram assumidos pelas congregações religiosas. Contudo, essas iniciativas eram basicamente de amparo aos menores abandonados e crianças órfãs. Percebendo a necessidade de algo mais, as ações desenvolvidas pela ASA passaram a focalizar a promoção humana, através de: cursos profissionalizantes e cursos de afazeres domésticos, tais como, cozinha, higiene, costura e pintura.

Durante a década de 70, a Ação Social Arquidiocesana deu grandes passos no fortalecimento do seu trabalho. Esse período resultou na criação e organização de grupos de ações sociais e de serviço da caridade. No final dessa época, a ASA firmou convênio com a “Misereor”, entidade católica da Alemanha de cooperação internacional, podendo ampliar seus trabalhos com grupos de mães, gestantes, idosos, creches e grupos de complementação da renda familiar.

Já na década seguinte, a ASA teve forte atuação na luta pela ampliação dos direitos sociais. Em vista da criação de processos educativos de tomada de consciência coletiva, atuou na organização comunitária e na articulação com outros setores da sociedade. A marca dessa atuação foi o acompanhamento às crianças de rua e da periferia, exercendo papel articulador no Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Além de sua função de acompanhamento a projetos sociais comunitários, a instituição atuou, e ainda atua, nas situações de emergência. (FB)

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