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Teólogo italiano comenta mensagem do Papa no Twitter

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 07-04-2015, Gaudium Press) O tuite do Papa Francisco, referente ao Sacramento da Reconciliação, afirmando que “a Confissão é o sacramento da ternura de Deus, o seu modo de abraçar-nos”, tornou-se tema de reportagem feita pela Rádio Vaticano com o teólogo italiano e Arcebispo de Chieti-Vasto, Dom Bruno Forte.Teólogo italiano comenta mensagem do Papa no Twitter.jpeg

Segundo Dom Bruno, o convite feito pelo Papa através da mensagem nos remete a Confissão como ternura e abraço de Deus. “Sugere uma imagem evangélica, a do Pai do Filho pródigo que está à janela, de longe vê o filho voltar, corre a seu encontro e o abraça”.

Em seu ponto de vista, “parece-me que o Papa Francisco tenha querido evocar a profunda misericórdia de Deus, o fato que o Deus de Jesus Cristo é um Pai que nos ama, que nos respeita mesmo quando escolhemos algo que é contra a sua vontade e Ele está sempre pronto a acolher-nos, a esperar nosso retorno e a fazer festa quando voltamos”.

“Estamos diante da imagem de um encontro de amor, de uma espera, de um acolhimento festivo, de uma misericórdia transbordante”, disse.

O Arcebispo lembrou que “o mecanismo do pecado é um mecanismo que incide profundamente a integridade da pessoa humana e o primeiro efeito, devastador, do mal, é o mal que se faz a si mesmo”, uma vez que “perde-se o sentido da própria dignidade e, propriamente por isso, a confiança nas possibilidades que Deus nos deu”. E sendo assim, esse é “o motivo pelo qual o rosto da misericórdia é fundamental para reencontrar o caminho da reconciliação”. “Um Deus de infinita misericórdia, como o Papa Francisco ama ressaltar, é um Deus que nos atrai, que convida o coração a confiar n’Ele, apesar de tudo.”

Dom Bruno acredita que “a simplicidade é necessária porque ser simples significa ser verdadeiro, ou seja, saber colocar-se diante de Deus sem álibi e sem defesas”.

Finalizando a entrevista, o prelado ressaltou que “a coragem é uma virtude inseparável da confiança e do amor” e “se você não tem amor, se não tem confiança, se não se sente amado, também a coragem vacila”. (LMI)

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