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Missa na capital filipina: “Deus criou o mundo como um jardim esplêndido e pediu-nos para cuidar dele”

Manila – Filipinas (Segunda-feira, 19-01-2015, Gaudium Press) O Parque Rizal de Manila, nas Filipinas, acolheu a Santa Missa celebrada pelo Papa Francisco, neste domingo, 18, às 15h30 (horário local). Mesmo sob uma forte chuva que atingia o local, milhões de fiéis compareceram no último compromisso público do Santo Padre no país.

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O público que assistiria a celebração do Papa já se encontrava presente no local desde manhã, uma vez que muitos preferiram acampar e passar a noite de sábado, 17, para assim assegurar seu lugar na cerimônia.

Após chegar de papamóvel no Parque Rizal, Francisco foi calorosamente acolhido pela multidão que o aguardava, segurando nas mãos as bandeiras das Filipinas e do Vaticano, bem como imagens de amigos e familiares para serem abençoadas pelo Vigário de Cristo.

Logo no início de sua homilia, o Papa referiu-se ao domingo do Senhor Deus-Menino, considerada a mais antiga e popular devoção do povo filipino, dizendo que todos nós somos além de filhos de Deus, membros de sua família, irmãos e irmãs de Cristo. “Vimos uma belíssima expressão disto quando os filipinos se uniram em torno dos nossos irmãos e irmãs atingidos pelo tufão”, afirmou.

Depois, o Santo Padre direcionou seu discurso aos fiéis do país e lembrou-lhes que o fato de serem chamados a ser exímios missionários da Fé na Ásia, reforçando ainda a responsabilidade que possuem: de serem testemunhas de Deus na sua verdade e justiça.

“Deus criou o mundo como um jardim esplêndido e pediu-nos para cuidar dele. Todavia, com o pecado, o homem desfigurou aquela beleza natural; pelo pecado, o homem destruiu também a unidade e a beleza da nossa família humana, criando estruturas sociais que perpetuam a pobreza, a ignorância e a corrupção”, contou.

Ao apontar o perigo da mentira, que tem como pai o diabo, comentou que muitas vezes, “ele nos distrai com a vista de prazeres efémeros e passatempos superficiais” e assim, atraídos por ele, “desperdiçamos os dons recebidos de Deus, entretendo-nos com apetrechos fúteis”.

Em seguida, o Papa voltou a falar sobre o “Deus Menino”, ressaltando que nossa identidade deve ser protegida, pois “é importante proteger as nossas famílias e a família mais ampla que é a Igreja, a família de Deus, e o mundo, a nossa família humana”.

O Pontífice explicou ainda que “assim como no Evangelho, Jesus acolhe as crianças, abraça-as e abençoa-as, também nós temos o dever de proteger, guiar e encorajar os nossos jovens, e a necessidade de ver cada criança como um dom que deve ser acolhido, amado e protegido”.

“Devemos cuidar dos jovens, não permitindo que lhes seja roubada a esperança e sejam condenados a viver pela estrada”, acrescentou.

No final, o Papa Francisco despediu-se declarando que entrega seu povo a Jesus, que está entre nós como criança.

“Que Ele torne todo o amado povo deste país capaz de trabalhar unido, de se proteger mutuamente a começar pelas vossas famílias e comunidades, na construção de um mundo de justiça, integridade e paz.” (LMI)

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