Papa no Angelus: “Na Eucaristia, Jesus não dá um pedaço de pão, mas o pão da vida eterna”
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 04-08-2014, Gaudium Press) Na oração mariana do Angelus deste domingo, dia 3 de agosto, o Papa Francisco lembrou os fiéis presentes na Praça São Pedro que “na Eucaristia, Jesus não dá um pedaço de pão, mas o pão da vida eterna, dá Si mesmo, oferecendo-se ao Pai por amor nosso”.
Abordando a passagem do Evangelho deste domingo, sobre o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes feito por Nosso Senhor Jesus Cristo que, no Lago da Galileia, deu de comer a uma multidão, o Santo Padre disse que neste evento, obtemos três mensagens: compaixão, partilha e Eucaristia.
A compaixão, de acordo com o Papa, rememora o episódio em que, diante da multidão que seguia Jesus, Ele não reagia com irritação, pois sabia que não o procuravam pela curiosidade, mas por necessidade.
“E o sinal dessa compaixão são as numerosas curas que ele faz. Jesus nos ensina a pensar primeiro nas necessidades dos pobres e depois nas nossas. Nossas exigências, mesmo legítimas, nunca serão tão urgentes quanto as dos pobres, que não têm o necessário para viver”, afirmou.
A partilha, que é a segunda mensagem de Cristo, é útil para comparar a reação dos discípulos diante das pessoas cansadas e famintas, com a do filho de Deus:
“Os discípulos pensam que é melhor mandá-los embora, para que possam ir procurar alimento. Em vez disso, Jesus diz: deem vocês mesmo de comer. Jesus pensa de acordo com a lógica de Deus, que é o da partilha.”
Após essa explicação, o Pontífice refletiu a quantidade de vezes em que nós desviamos nosso olhar para não se deparar com a situação dos irmãos mais necessitados, sendo considerada uma maneira educada de dizer “arranjem-se sozinhos”, atitude esta que não vem de Jesus.
Já a Eucaristia, o prodígio dos pães que preanuncia a Eucaristia, o Papa Francisco assinalou que “na Eucaristia, Jesus não dá um pedaço de pão, mas o pão da vida eterna, dá Si mesmo, oferecendo-se ao Pai por amor nosso”.
Para o Santo Padre, essas três mensagens são tidas como o caminho que nos leva a enfrentar com fraternidade as necessidades deste mundo, nos levando para além deste mundo. (LMI)
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