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Jesus é a alegria que Maria transmite à humanidade, afirma Bispo britânico

Lourdes – França (Quarta-feira, 30-07-2014, Gaudium Press) O Bispo de Shrewsbury (Inglaterra), Dom Mark Davies, que preside a peregrinação oficial da Diocese ao Santuário de Lourdes (França), presidiu uma Santa Missa na Gruta das Aparições na qual recordou o pedido da Santíssima Virgem em compartilhar o motivo de sua alegria com suaview (1).jpgprima Santa Isabel e com os homens e mulheres de nosso tempo. “A alegria que Maria traz não é uma ideia, nem uma teoria, nem um sonho, mas uma Pessoa, o Evangelho mesmo, Jesus Cristo”, pregou o prelado na homilia. Esta comunicação recorda ao homem, especialmente aos enfermos e sofredores, sua elevada vocação e dignidade.

O relato do Evangelho segundo São Lucas, recordado pelo Bispo, fala da agilidade da Mãe de Deus para ir ajudar a Santa Isabel. Esta é “uma urgência que não permitiu atraso para trazer a alegria do Evangelho a uma mãe e uma criança ainda por nascer”, comentou Dom Davies. “Podemos reconhecer esta mesma urgência, esta mesma alegria, no encontro com Bernadete, que representa a todos os pequenos que o Papa Francisco descreve como descartados”. Para o prelado, a Santíssima Virgem se adianta aos grandes sofrimentos das guerras mundiais e as “ideologias inumanas” para convidar a todos a reconhecer de forma renovada o Evangelho.

O Evangelho revela também a dignidade humana

“Aqui podemos apreciar não só aquele ao qual a Igreja se opõem mas ao que a Igreja sempre promove”, afirmou Dom Davies. “Contra tudo o que resta de significado ao valor eterno da pessoa humana e em favor da vida e da dignidade de cada homem, mulher e criança. Maria nos mostra que colocar aqueles que são mais débeis e mais frágeis no centro de nossa preocupação não nos traz tristeza e perda, mas alegria, a alegria da conversão”.

O Bispo criticou a nova visão de um suposto “progresso” comparável ao respaldo que a opinião pública deu no início da primeira guerra mundial, cujo centenário se recorda neste ano, quando não era consciente da maldade e o sofrimento que ocasionaria. Este novo e falso “progresso” se evidencia na Inglaterra na possibilidade da legalização da eutanásia que põem em risco aos enfermos e anciãos. “Uma vez mais parece que muitos que se alegram em tais noções de ‘progresso’ não vem as consequência da cultura da morte que estão criando”, advertiu.

Ainda que muitas pessoas tenham cedido a esta tentação, tanto no passado como no presente, o Santuário de Lourdes ofereceu de forma consistente “seu claro testemunho do valor de cada pessoa, especialmente os mais em risco de ser descartados”, assegurou Dom Davies, que recordou as palavras do Cardeal Nichols. “Aqui (em Lourdes) todas as lições sobre o cuidado dos enfermos e moribundos se proclamam com força”, afirmou o purpurado: “a inata dignidade de cada pessoa, as exaustivas demandas e prêmios por seu cuidado, o horizonte da eternidade… Aqui ninguém aponta a obscura porta do suicídio”. Para o prelado este é o melhor ensinamento que pode oferecer a qualquer tipo de especialistas, incluindo àqueles que promovem a morte nos países onde são legais práticas rechaçadas pela Igreja.

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 Dom Daves animou a todas as pessoas para que defendam o chamado da Igreja ao respeito da vida e a dignidades humanas com o exemplo de atuar da Santíssima Virgem no Santuário de Lourdes. “As guerras e as ideologias passaram, esta luz que brilha em Lourdes permaneceu acesa”. A mensagem da Mãe de Deus é apresentada novamente às pessoas em 2014, que foram convidadas ao Santuário “para vislumbrar de novo o valor de cada pessoa à luz do Céu, à luz do Evangelho que Maria traz com tanta urgência: Jesus Cristo, Nosso Senhor”, concluiu. (GPE/EPC)

 

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