Conferência Episcopal da Colômbia vê ‘luz de esperança’ na libertação de reféns das Farc
Bogotá (Segunda, 13-07-2009, Gaudium Press) A Conferência Episcopal da Colômbia disse na semana passada em seu site oficial que apoia a decisão do governo de Álvaro Uribe em aceitar a participação da senadora oposicionista Piedad Córdoba em uma negociação para libertar reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). A participação de Córdoba foi uma exigência dos guerrilheiros.
“É um passo muito importante para a liberação dos seqüestrados. A libertação deles é algo muito importante para o país”, disse o monsenhor Rubén Salazar Gómez, presidente da Conferência.
“Que sejam liberados praticamente todos, um atrás do outro e que não fique ninguém retido na selva. Seria um gesto de muita boa vontade por parte deles (guerrilheiros) e demonstraria que eles estão escutando o chamado do país, que pede que terminem os seqüestros e liberem todos os seqüestrados”, disse o religioso.
O secretário geral da Conferência, monsenhor Fabián Marulanda López, disse que o ato ‘abre uma luz de esperança’ e dá uma chance de ‘todos os seqüestrados serem libertados’.
Negociação
A condição para mediação da senadora, em quem a guerrilha diz confiar, é que as 24 pessoas que o grupo armado mantém em cativeiro sejam libertadas simultaneamente. O presidente Álvaro Uribe fez questão de reiterar que a libertação “deve ser de todos os sequestrados, de forma simultânea”. A Igreja Católica e a Cruz Vermelha devem participar da negociação.
Com autorização do presidente, a senadora já havia participado de uma operação bem sucedida de libertação de seis reféns das Farc em fevereiro deste ano. Na ocasião, o governo brasileiro também ajudou na operação que permitiu a libertação.
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