Papa Francisco poderá visitar Santiago de Compostela em 2015

Santiago de Compostela – Espanha (Sexta-feira, 06-06-2014, Gaudium Press) O oitavo centenário da peregrinação de São Francisco de Assis à Santiago de Compostela (Espanha), que será celebrado em 2015, poderia levar o Papa Francisco a visitar o importante Santuário, segundo comentou o Secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom José Rodríguez Carballo. “O Santo Padre está pensando na possibilidade de vir a Santiago”, expressou o Arcebispo durante um ato público pelos cinquenta anos de Cáritas em Lugo (Espanha).

A visita papal seria possível já que o Pontífice também foi convidado para celebrar o quinto centenário do nascimento de Santa Teresa de Jesus em Ávila. Se o Papa Francisco aceitar este convite, seria possível unir-se a celebração na Galícia. “Oxalá que pudesse dar um salto de Ávila a Santiago ou de Santiago a Ávila”, comentou Dom Rodríguez Carballo, em declarações divulgadas por Religión en Libertad.

Segundo o informativo, esta é a primeira vez que o prelado fala de uma possível visita papal em relação com as duas celebrações da Igreja na Espanha no próximo ano. O convite estendido ao Papa pela Diocese de Ávila foi feito no dia 26 de fevereiro por parte do Bispo e uma delegação dos organizadores das celebrações em honra a Santa Teresa de Jesus.

A Catedral de Santiago de Compostela é um dos mais importantes centros de peregrinação do mundo. Levanta-se no lugar onde se enterrou o corpo do Apóstolo Santiago, que evangelizou a Península Ibérica e foi martirizado no ano 43. Desde o século IX, Santiago de Compostela é um destino comum para os peregrinos, que traçavam diversos caminhos para chegar a cidade e enfrentavam graves perigos para conseguir chegar até a tumba do Apóstolo. Atualmente, centenas de milhares de peregrinos percorrem grandes distâncias (inclusive centenas de quilômetros) para viver a tradição do Caminho de Santiago. A Catedral de Santiago de Compostela foi visitada por São João Paulo II e por Bento XVI. (GPE/EPC)