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Papa em Getsêmani: “o Senhor sempre nos toma pela mão, para não nos afogarmos no mar do acabrunhamento”

Jerusalém (Terça-feira, 27-05-2014, Gaudium Press) Durante a Santa Missa presidida na Igreja do Getsêmani, localizada ao pé do Monte das Oliveiras, na Terra Santa, nesta segunda-feira, 26, o Papa teve um encontro com os sacerdotes, religiosos e seminaristas que ali estavam presentes e atentos as suas palavras quanto em relação à proximidade com Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em sua homilia, o Pontífice fez uma breve referência ao local santo, ressaltando a passagem do Evangelho segundo São Lucas, quando Jesus sentiu a necessidade de rezar e se recolheu no Monte, sendo seguido por seus discípulos.

De acordo com o Papa, este lugar é marcado pela angústia de Jesus, pelo seu suor de sangue; santificado sobretudo pelo seu ‘sim’ à vontade amorosa do Pai.

“Quase sentimos temor de abeirar-nos dos sentimentos que Jesus experimentou naquela hora; entramos, em pontas de pés, naquele espaço interior, onde se decidiu o drama do mundo”, continuou.

O Santo Padre ainda fez referência aos que aceitaram o chamado de Jesus, fiéis até o final assim como a Virgem Maria e São João.

Na segunda parte de sua homilia, o Papa Francisco comentou sobre a “amizade de Jesus por nós, a sua fidelidade e a sua misericórdia”, considerados dons inestimáveis que nos encorajam a continuar, com confiança, apesar das nossas quedas.

“Todavia esta bondade do Senhor não nos isenta da vigilância frente ao tentador, ao pecado, ao mal e à traição que podem atravessar também a vida sacerdotal e religiosa. Todos nós estamos expostos ao pecado, ao mal, à traição. Sentimos a desproporção entre a grandeza da chamada de Jesus e a nossa pequenez, entre a sublimidade da missão e a nossa fragilidade humana”, disse.

Contudo, prosseguiu, “o Senhor, na sua grande bondade e infinita misericórdia, sempre nos toma pela mão, para não nos afogarmos no mar do acabrunhamento”, pois “Ele está sempre ao nosso lado e nunca nos deixa sozinhos”.

“Portanto, não nos deixemos vencer pelo medo e o desalento, mas, com coragem e confiança, sigamos em frente no nosso caminho e na nossa missão.”

Logo depois, referiu-se também ao dom e à responsabilidade de seguir o Senhor com alegria na Terra Santa ao dirigir algumas palavras a representantes de cerca de 100 congregações diferentes. (LMI)

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